Inspiração

Voxemy lança carreira solo com o inspirador single ‘Naquele Pique’

O cantor mineiro radicado na Alemanha traz uma mensagem de resiliência e não desistência em sua nova música, disponível nas principais plataformas de streaming

Publicado em 05/07/2023
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Voxemy, o cantor mineiro radicado na Alemanha, lança sua carreira solo com o single e clipe “Naquele Pique”. Com uma abordagem solar e inspiradora, a canção traduz as dores e as delícias de ser um músico independente, incentivando os ouvintes a não desistirem dos sonhos e abraçarem os caminhos longos que levam à realização. O vídeo, gravado pelas ruas alemãs, já está disponível no YouTube, e a faixa pode ser ouvida nas principais plataformas de streaming.

Após se destacar com o grupo Art & Compromisso, Voxemy agora trilha sua própria jornada musical. Em 2022, o cantor fez sua estreia com o single “Perdi Você”, uma colaboração com Jona Poeta que explorou a dualidade dos vocais. Agora, em 2023, Voxemy está pronto para apresentar seu EP de estreia, intitulado “Vivências”, que promete ser um mergulho na biografia do músico, repleta de experiências vividas em diferentes lugares, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e Europa.

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Mesmo com mudanças e desafios ao longo de sua trajetória, Voxemy encontrou na música uma forma de expressar suas emoções mais sinceras. “Naquele Pique” reflete de maneira crua e honesta sobre os obstáculos enfrentados na vida de um artista, sendo muito mais do que uma simples música. Para Voxemy, essa canção é um grito, um desabafo, uma dor, um alívio, uma fé e uma esperança. Escrita em um dos momentos mais difíceis de sua vida, a música se tornou um ponto de partida para seguir em frente, correr atrás dos sonhos e superar todos os obstáculos que surgem pelo caminho.

Com sua música, Voxemy abre as páginas de um livro sobre sua vida como homem negro e expatriado, mantendo sempre a conexão com suas raízes. O single e clipe “Naquele Pique” são a primeira amostra dessa resiliência e estão disponíveis para audição nas principais plataformas de streaming.

Como foi a transição de integrante de uma banda para a carreira solo? Quais foram os principais desafios enfrentados nesse processo?

A transição foi super tranquila porque era algo que eu já queria há algum tempo. Mas é natural você sentir falta daquela resenha com os brothers do grupo. Até porque essa decisão veio acompanhada de uma mudança pra outro estado, pro Rio de Janeiro.

O clipe e single “Naquele Pique” abordam a jornada de um músico independente e a importância de não desistir dos sonhos. Como essa música reflete a sua própria experiência na indústria da música?

Tem uma parte da música que responde muito bem essa pergunta. “A gente ver por aí tanta injustiça não espere eu morrer pra enxergar como artista“. Sem contar a falta de capital pra lançar um bom trampo. Mesmo hoje com tanta tecnologia e ferramentas a sua disposição não basta só cantar bem, escrever bem, produzir bem. O mercado quer investimento e investimento alto.

O EP “Vivências” irá explorar diferentes partes da sua biografia e experiências pessoais. Poderia nos contar um pouco mais sobre as temáticas e histórias presentes nas músicas desse projeto?

Esse Ep aborda diferentes fases da minha vida, dos últimos 3 anos. Fala sobre tudo da luta de ser artista independente. Mas também sobre amores, conexões, dores, valores. Fala basicamente da vida de um escorpiano intenso cheio de qualidades e defeitos. (Risos)

Voxemy (Foto: Andre Paratiano)

Você mencionou ter vivido em diferentes lugares, desde o Brasil até a Europa. Como essas experiências culturais e geográficas influenciaram sua música e estilo artístico?

Total influência no meu estilo, porque eu era um cantor de samba e pagode e quando foi morar na Argentina, não tinha nada disso lá. Foi quando comecei a ouvir muita música latina e aprendi espanhol vendo vídeo clipes na TV, com muito Reggaeton. Daí veio a ideia de escrever algo em espanhol no estilo reggaeton, que na época era algo que acho que ninguém estava fazendo no Brasil. Nem a Anitta tinha gravado ainda.

 “Naquele Pique” foi escrita em um momento difícil da sua vida, onde você se sentia perdido e desmotivado. Como a música e a arte de maneira geral ajudaram você a superar esses obstáculos e encontrar forças para continuar correndo atrás dos seus sonhos?

A arte pra mim sempre funcionou como desabafo, ou como meio de comunicação seja pra passar uma mensagem ou pra falar das minhas dores e lições. Então comecei a escrever essa música, pra mim era como a última. E quando cheguei ao final da música eu pensei: “Não é possível que Deus me deu esse dom e ninguém conhece” (risos). Foi aí que veio a frase “desistir não é uma opção”.

Como você descreveria a sonoridade e as influências musicais presentes no seu trabalho como artista solo?

É algo diferente, só ouvindo mesmo pra sacar. Sempre gostei muito de ouvir música e ouvia literalmente de tudo. Então meu estilo musical traz essa mistura de tudo que gosto de Tim Maia e Djavan a Chris Brown, Rael, 50 Cent…

Voxemy (Foto: Andre Paratiano)

Ser um homem negro e expatriado certamente trouxe desafios únicos para a sua trajetória. Como você lida com essas questões em suas músicas e como a sua identidade se reflete na sua arte?

Eu costumo dizer: O que seria de min se não fosse a arte.  A música é meu dom, de transformar minhas vivências em arte. É o que me mantém otimista e no caminho do bem.

Além da música, você mencionou empreender na abertura de um bar. Como essa experiência empreendedora contribuiu para o seu desenvolvimento artístico e pessoal?

Empreender pra mim sempre foi a solução pra falta DE grana e consequentemente para mais tempo pra me dedicar a música. Então imaginei o cenário perfeito, onde poderia receber pessoas, conhecer gente nova, comer , beber, cantar e ainda ganhar dinheiro com isso. (risos) Digamos que esse é meu habitat natural como pessoa e como artista sem tirar nem pôr!

Quais são as suas expectativas para o futuro da sua carreira solo? Existem projetos ou colaborações que você gostaria de realizar?

A expectativa é altíssima! Eu tenho sonhos grandiosos na música Um dos projetos que já estar rolando inclusive é o projeto ConexSom, onde gravo com vários artistas que se conectam comigo atrás da música. A ideia é fortalecer uns aos outros e fortalecer a cena independente até que deixe de ser independente.

Para finalizar, o que você espera transmitir ao público através da sua música e qual mensagem você gostaria de deixar para aqueles que estão enfrentando seus próprios desafios na busca pelos seus sonhos?

A mensagem que quero passar a todos resume em 3 palavras. Honestidade, paz e bem. Esse é meu lema. Eu cresci sem pai, sem mãe, sem eira nem beira e me orgulho muito de não ser uma pessoa ruim. A mensagem que eu deixo para todos, independente dos seus sonhos, das suas condições.

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