Cantor sertanejo teria sido enterrado vivo há 32 anos no interior de São Paulo

História tenebrosa de sertanejo que foi enterrado vivo, há 28 anos, assusta moradores de Mogi das Cruzes (SP) por seu final trágico

Publicado em 23/07/2024 10:52
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Uma história envolvendo o cantor sertanejo José Nascimento Cardoso, da dupla Alan e Aladim, enterrado vivo é, há anos, motivo de medo e especulação na cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Segundo rumores, o sertanejo, que tinha catalepsia, foi enterrado vivo após uma parada cardíaca, quando acharam que estava morto. Nesta quinta-feira (01), completam-se 28 anos da morte misteriosa do cantor, e os boatos voltaram à tona.

A trajetória de Alan e Aladim se cruzou por acaso. Antes da formação da dupla, o primeiro, Edmilson Fernades Machado, que posteriormente veio chamado de Alan, era torneiro mecânico, enquanto o segundo, José Nascimento, conhecido como Aladim, já ingressava na carreira musical e era amigo de João Mineiro e Marciano, com quem tocou por quatro anos. Os dois, então, se conheceram em um concurso musical, onde Aladim fez o convite para Alan e, assim, formaram uma dupla sertaneja.

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Alan e Aladim formaram a dupla sertaneja no ano 1976, mas tocavam músicas de outros artistas e suas autorais, ainda sem registro. O seu primeiro LP foi lançado só em 1981, pela gravadora CBS/Sony Music, com ajuda de Marciano, amigo de Aladim. Na época a CBS (Hoje Sony Music) estava investindo na área sertaneja, contudo fecharam seu departamento sertanejo e a dupla ficou sem gravadora.

Com a ajuda de Marciano, a dupla saiu do interior e se mudou para Copacabana, onde permaneceram até seu último lançamento. Seu primeiro sucesso na outra gravadora foi a música “Parabéns Amor”, e a carreira deslanchou de vez nos anos 80. Porém, só no fim da década a dupla veio a lançar mais LP’s. Em 1987, lançaram o álbum “Alan e Aladim”, que vendeu um milhão de cópias e os consagrou em todo o Brasil. O LP inclui a faixa “Liguei pra Dizer Que Te Amo”, maior sucesso da carreira da dupla.

Um segundo álbum de mesmo nome foi lançado em 1989 e vendeu mais de 500 mil cópias, repetindo o nível de sucesso do disco anterior. Ainda em 1989, entraram na lista feita pela revista Trip chamada “os ídolos dos caminhoneiros”. Em 1991, a dupla lançou o último álbum com a formação original. A canção “Remédio ou Veneno” foi o maior sucesso do disco e sua última música mais conhecida. A formação original da dupla sertaneja terminou em 1992, com o falecimento de Aladim, devido a complicações que ocorreram durante uma cirurgia no dente.

(Alan e Aladim | Arquivo pessoal)

Aladim faleceu no dia 1° de Outubro de 1992, após ser vítima de uma parada cardíaca enquanto passava por uma cirurgia nos dentes. Porém, logo após sua morte, surgiram fortes rumores de que o cantor teria sido enterrado vivo, devido a arranhões que teriam sido encontrados no caixão durante uma inspeção.

Segundo informações de alguns fãs da dupla e moradores da cidade de Mogi das Cruzes, o cantor sertanejo tinha catalepsia, uma doença rara em que o paciente apresenta uma incapacidade total para mover os membros, a cabeça ou até falar. Em alguns casos, a catalepsia podem se confundida com a morte, pois a respiração e o coração também param, podendo durar desde alguns minutos até dias.

Ainda, segundo os burburinhos que cercam a história, quando retornou à vida, Aladim já estaria enterrado e morreu por insuficiência respiratória quando tentava sair do caixão lacrado. Apesar de todo o sucesso da dupla Alan e Aladim, a sua morte ainda é motivo de temor mesmo após quase três décadas. O cantor foi enterrado no Cemitério da Saudade, na Vila Lavínia, em Mogi das Cruzes (SP), e sempre traz curiosos ao seu túmulo, movidos pela história trágica.

Por motivos sigilosos, a família de Aladim teria pedido a exumação do corpo do cantor. A história que corre na cidade é a de que o cadáver teria sido encontrado de bruços, com as unhas cheias de farpas de madeira e a tampa do caixão bastante arranhada.

No entanto, o administrador do Cemitério da Saudade afirmou mais de uma vez que a história é falsa: “O túmulo de Aladim nunca foi aberto. Ele morreu por complicações médicas“. A família do cantor sertanejo Aladim nunca se manifestou sobre o assunto, o que alimenta ainda mais a história.

Quatro anos após a morte de Aladim, em 1996, a dupla foi novamente formada pela gravadora Copacabana, que gerenciava a carreira da dupla. A escolha veio de uma seleção para encontrar um substituto que assumisse o nome artístico de Aladim.

Após várias tentativas sem sucesso, o parceiro escolhido foi Patrick, um cantor de músicas italianas que se apresentava em São Paulo. A dupla adotou o nome Alan e Alladin (com l’s dobrados e N’ no final). No entanto, a parceria não foi para frente e Patrick se separou, formando a dupla chamada DJ Maluco e Alladin.

Nos anos seguintes, o posto de Aladim foi assumido por Wesimar Assis Carvalho e Arnaldo dos Reis, este último irmão da dupla Gian & Giovani. Patrick se reuniu novamente com Alan no ano de 2012, última mudança da dupla sertaneja.

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