Andrews Sanchi, conhecido empresário musical no ramo da música, onde gerenciou a carreira de um cantor sertanejo, foi preso pela Polícia Civil de São Paulo sob suspeita de envolvimento em roubo a imóveis de alto padrão e posse ilegal de armas. A operação foi realizada pela 3ª Delegacia do Patrimônio, parte do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic)
Andrews Sanchi era conhecido no meio sertanejo, principalmente por ter gerenciado a carreira de Léo Canhoto, parte da dupla com Robertinho e depois com Dino Santos. A morte de Léo Canhoto em 2020 foi um momento marcante para o sertanejo, e agora o nome de Sanchi ressurge associado a um escândalo.
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Segundo o Metrópoles, durante a busca na casa do empresário, a polícia encontrou relógios de luxo, armas de fogo, munições e objetos que acreditam ser frutos de roubo. Entre as armas apreendidas estão uma pistola calibre 9 milímetros, equipada com seletor de rajada, e um revólver calibre 38, itens que agravam a situação legal de Sanchi.
Sanchi enfrentará acusações de receptação e porte ilegal de arma de fogo. Estes são crimes graves, com possíveis repercussões significativas, incluindo penas de prisão. A natureza dos itens encontrados em sua posse sugere um envolvimento mais profundo em atividades criminosas, o que poderá complicar ainda mais seu caso.
Wagner Oliveira, um cantor sertanejo de 42 anos, foi preso preventivamente nesta sexta-feira (15/12), acusado de aplicar golpes amorosos em 26 mulheres que resultaram em um prejuízo de quase R$ 1 milhão. A Operação Eros, conduzida pela 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia, revelou um esquema em que o artista se aproveitava de mulheres emocionalmente vulneráveis, incluindo mães solteiras, para cometer fraudes financeiras. Suas vítimas, enganadas por promessas de casamento e um futuro juntos, enfrentaram graves perdas financeiras.
Wagner Oliveira, figura já conhecida no meio sertanejo, adotava uma abordagem calculista para atrair suas vítimas. Ele criava perfis falsos em redes sociais, mudando seu primeiro nome e usando pseudônimos para evitar suspeitas e impedir que suas vítimas se encontrassem. Inicialmente, estabelecia contato através de sites de relacionamento e, em seguida, aprofundava as relações pelo WhatsApp.
Segundo informações do portal Metrópoles, o foco do golpista eram mulheres financeiramente estáveis, mas emocionalmente fragilizadas, especialmente mães solteiras entre 30 e 45 anos. Essas mulheres, buscando companhia e afeto, se tornavam alvos fáceis para o seu esquema fraudulento.
O cantor sertanejo iludia suas vítimas com promessas de casamento e uma vida em família. Após ganhar a confiança das mulheres, ele as convencia a lhe emprestar dinheiro, realizar financiamentos ou adquirir bens para seu uso exclusivo.
Entre as fraudes cometidas pelo golpista estavam:
Houve também relatos de prejuízos causados por compras de produtos, como os da marca Hinode, promovidos pelo golpista em suas redes sociais. Quando pressionado a quitar as dívidas, o cantor se tornava agressivo e bloqueava suas vítimas nas redes sociais. Essa mudança abrupta de comportamento deixava as mulheres desorientadas e com grandes perdas financeiras.