O Ministério Público do Distrito Federal apresentou denúncia à Justiça contra André Felipe de Souza Alves Pereira, de 22 anos, acusado de divulgar fotos da necrópsia da cantora Marília Mendonça, morta em um acidente aéreo em novembro de 2021. Pereira foi preso preventivamente no dia 17 de abril, em Santa Maria, no Distrito Federal, pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).
A investigação apontou que o suspeito mantinha um perfil no Twitter para divulgar imagens de artistas falecidos, incluindo fotografias de laudos periciais do cantor Cristiano Araújo, vítima de um acidente de carro em 2015, e do cantor Gabriel Diniz, vítima de acidente aéreo em 2019. As imagens eram obtidas clandestinamente e divulgadas indiscriminadamente.
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Pereira foi preso no âmbito da operação Fenrir, que tem como objetivo reprimir os crimes envolvendo o vazamento desse tipo de imagem na internet. No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser detenção de 1 a 3 anos e pagamento de multa, conforme o art. 212 do Código Penal.
Além da denúncia por vilipêndio de cadáver, o suspeito também foi denunciado por divulgação de símbolos do nazismo, racismo e xenofobia, por ter compartilhado em suas redes sociais, entre junho de 2022 e abril de 2023, símbolos, emblemas, ornamentos ou distintivos com a cruz suástica. Pereira também é acusado de usar documento de identidade falso e atentar contra a segurança e o funcionamento de escolas, após divulgar na internet publicações exaltando, homenageando e incentivando novos atentados em colégios.
Polícia de Minas Gerais investiga o responsável pelo vazamento das fotos
A polícia de Minas Gerais continua a investigação para descobrir quem foi o responsável pelo vazamento das fotografias da autópsia de Marília Mendonça. A principal suspeita é o registro de prints de telas de computadores de terminais policiais. A investigação agora se concentrará no responsável pelo crime.
A forma mais promissora para encontrar quem vazou as fotos pelas redes sociais é por denúncias anônimas ou pelo rastreamento reverso de quem as comercializou ou distribuiu. Um suspeito já foi preso por esse motivo, em Santa Maria, no Distrito Federal, no último dia 17.
O advogado que defende a família de Marília Mendonça, Robson Cunha, informou que acompanha os desdobramentos sobre o vazamento das fotos e que vai acionar os responsáveis pela distribuição, venda e demais crimes legalmente. A polícia informou que o procedimento de apuração tramita, em sigilo, na Corregedoria-Geral da instituição. Na segunda-feira (17), o Tribunal de Justiça do Estado
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