O mundo da música sertaneja se encontra no epicentro de um escândalo. Zé Felipe, figura carimbada no gênero, enfrentou alegações sérias e pesadas de plágio, relacionadas ao seu hit “Toma Toma Vapo Vapo”. No entanto, um laudo técnico recente põe um ponto final nessa controvérsia, descartando qualquer possibilidade de cópia. A conclusão do laudo, divulgada nesta sexta-feira (14) por Fábia Oliveira, do Metrópoles, foi um alívio para a defesa do cantor, apesar do processo ainda estar em andamento.
De acordo com a colunista, o perito concluiu, após uma avaliação meticulosa, que as duas obras em questão são, de fato, completamente distintas. O perito asseverou categoricamente que não existem semelhanças, seja na melodia ou na harmonia, entre as duas canções.
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No entanto, os acordes dessa controvérsia jurídica, que iniciou em abril deste ano, continuam ecoando no tribunal. Zé Felipe foi processado por José Carlos de Lima Pereira, conhecido como Carlinhos Mutuca, que alega ser o verdadeiro autor da canção “Vip Vap”.
O Princípio da Originalidade: Uma Análise da Alegação de Plágio
Mutuca também citou a agência Talismã Digital, MC Danny – colaborador de Zé na música – e os compositores Lucas Medeiros, Shylton Fernandes e Vinicíus Poeta no processo. O demandante solicitou uma indenização de R$ 30 mil e também exigiu que seu nome fosse creditado como um dos autores de “Toma Toma Vapo Vapo”.
Entretanto, a defesa de Zé Felipe, com a apresentação do laudo pericial e a autorização dos compositores para gravação, negou qualquer ilicitude. Apesar de a Justiça entender que todos os requisitos para o início do processo foram preenchidos, o cantor manteve sua posição de que não havia cópia da letra ou da ideia por trás da música.
O fim dessa saga legal ainda não foi decidido. Enquanto a decisão não chega, a música e o universo do sertanejo aguardam, ouvindo atentamente as notas desse acorde legal.
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