As festas juninas da Bahia, tradicionalmente dominadas pelo forró, estão sendo tomadas por um ritmo que não está ligado às tradições do período: a música sertaneja. Com grandes sucessos e variações do ‘agronejo‘, o gênero é o mais tocado do Brasil e está ganhando o período de São João e os sertanejos estão lucrando alto com cachês milionários – que, muitas vezes, enfrentam problemas judiciais.
Segundo um levantamento feito pelo site Metro1, os artistas sertanejos são os mais bem pagos nas festas juninas da Bahia, com cachês que chegam a ser milionários. E aí que começa uma polêmica, já que estão sendo tendo prioridades frente aos cantores locais e aos grandes nomes do forró.
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O cantor que lidera a lista dos mais bem pagos é Wesley Safadão, com cinco contratos, cada um no valor de R$700 mil, totalizando R$ 3,5 milhões. Em seguida, a dupla Zé Neto e Cristiano com contratos de R$650 mil. O cantor Leonardo ocupa o terceiro lugar, com cachê de R$500 mil.
A preferência por artistas sertanejos nos festejos juninos baianos tem gerado críticas. Marizete Silva do Nascimento, presidente da Associação Cultural dos Forrozeiros da Bahia (Asa Branca), expressou sua indignação e aborrecimento com o investimento de recursos em outros ritmos, pedindo respeito pelas tradições e culturas nordestinas.
Para tentar a evolução da música sertaneja nas festas juninas, Marizete citou um projeto de lei que pretende regulamentar a destinação de recursos públicos para as festividades de São João, em todo o Brasil, e estabelecer um percentual que deve ser empregado para a contratação de artistas e conjuntos musicais que representam a cultura popular do Forró.
A discussão sobre o espaço dos forrozeiros tem tomado forma nos últimos dias. O cantor Flávio José, referência do forró, teve o seu tempo de show reduzido para o sertanejo Gusttavo Lima, que se apresentaria depois, tivesse uma apresentação maior.
O caso aconteceu durante uma festa junina batizada como “Maior São João do Mundo”, em Campina Grande e gerou polêmica com Xand Avião, que “comprou a briga” e soltou indiretas afiadíssimas para o ‘Embaixador’ durante o último fim de semana.
Veja o ranking dos artistas que estão com os maiores cachês no São João da Bahia, segundo o Metro1:
- Wesley Safadão – R$ 700 mil (5 contratos, totalizando em R$ 3,5 milhões)
- Zé Neto e Cristiano – R$ 650 mil (2 contratos, totalizando em R$ 1,3 milhões)
- Leonardo – R$ 500 mil
- Bruno e Marrone – R$ 500 mil (2 contratos, totalizando em R$1 milhão)
- João Gomes – R$ 490 mil e R$ 450 mil (6 contratos, totalizando em R$ 2,7 milhões)
- Mari Fernandez – R$ 460 mil (6 contratos, totalizando R$ 2,6 milhões)
- Maiara e Maraisa – R$ 450 mil (5 contratos, totalizando em R$ 2,2 milhões)
- Bell Marques – R$ 450 mil (2 contratos, totalizando em R$ 900 mil)
- Simone Mendes – R$ 420 mil e R$ 400 mil (3 contratos, totalizando em R$ 1,2 milhões)
- Nattan – R$ 400 mil
Gusttavo Lima x forrozeiros: a polêmica que ganhou a internet
As festas juninas da Bahia, tradicionalmente dominadas pelo forró, estão sendo tomadas por um ritmo que não está ligado às tradições do período: o sertanejo. Segundo um levantamento feito pelo Metro1, os artistas sertanejos são os mais bem pagos nas festas juninas da Bahia, com cachês que chegam a ser milionários.
O cantor que lidera a lista dos mais bem pagos é Wesley Safadão, com cinco contratos nas cidades de Candeias, Euclides da Cunha, Jequié, Itabuna e Belo Campo, cada um no valor de R$700 mil, totalizando em R$ 3,5 milhões. Em seguida, a dupla Zé Neto e Cristiano com contratos em Irecê e Ipiau de R$650 mil. O cantor Leonardo ocupa o terceiro lugar, com cachê de R$500 mil na cidade de Serra Dourada.
A preferência por artistas sertanejos nos festejos juninos baianos tem gerado críticas. Marizete Silva do Nascimento, presidente da Associação Cultural dos Forrozeiros da Bahia (Asa Branca), expressou sua indignação e aborrecimento com o investimento de recursos em outros ritmos, pedindo respeito pelas tradições e culturas nordestinas.
Como solução, Marizete citou o Projeto de Lei 3083, apresentado pelo deputado federal Fernando Rodolfo (PL), que pretende regulamentar a destinação de recursos públicos para as festividades de São João, em todo o Brasil, e estabelecer um percentual que deve ser empregado para a contratação de artistas e conjuntos musicais que representam a cultura popular do Forró.
A discussão sobre o espaço dos forrozeiros tem tomado forma nos últimos dias. O cantor Flávio José, referência do forró, teve o seu tempo de show reduzido para o sertanejo Gusttavo Lima, que se apresentaria depois, tivesse uma apresentação maior. O caso aconteceu durante uma festa junina batizada como “Maior São João do Mundo”, em Campina Grande.
Confira mais notícias sobre música sertaneja no Movimento Country com Hernane Freitas