Em uma ação coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), um homem de 22 anos foi preso em Santa Maria, Distrito Federal, nesta segunda-feira (17 de abril), por supostamente vazar imagens de laudos periciais realizados em Institutos de Medicina Legal (IML). Dentre as vítimas, encontram-se artistas como Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.
A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) investigou o caso e identificou que o suspeito compartilhava o conteúdo criminoso de forma indiscriminada, utilizando o Twitter como plataforma.
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No Brasil, a prática do crime de vilipêndio de cadáver é punida com detenção de 1 a 3 anos e multa, conforme o artigo 212 do Código Penal. Recentemente, a mãe e o irmão de Marília Mendonça, dona Ruth e João Gustavo, fizeram um apelo nas redes sociais, pedindo aos fãs que denunciassem contas compartilhando as imagens da cantora.
A família criou um canal para receber denúncias sobre o compartilhamento das fotos, que foram realizadas pelo IML em novembro de 2021, após o acidente de avião que vitimou a cantora. A divulgação dessas imagens configura um crime previsto pelo Código Penal.
Em um emocionado pedido, João Gustavo, irmão da cantora, afirmou: “Estou revivendo tudo que passei, estou mal e completamente arrasado, peço que colaborem denunciando esses monstros que não têm nenhuma empatia pelo próximo! A justiça será feita da forma correta”.
Vazamento de fotos da autópsia de Marília Mendonça gera revolta e família pede respeito
A icônica cantora sertaneja Marília Mendonça, conhecida como ‘rainha da sofrência’, conquistou inúmeros fãs com suas músicas emocionantes e voz marcante. Apesar de sua trágica morte em 5 de novembro de 2021, Marília continua sendo lembrada com carinho pelo Brasil. Infelizmente, uma notícia recente envolvendo seu nome trouxe indignação e tristeza.
Na última quinta-feira (13), um documento do inquérito que investiga a morte da cantora e a divisão de sua herança milionária vazou na internet e em grupos de WhatsApp. Dentre os materiais compartilhados, estavam fotos chocantes de Marília Mendonça no Instituto Médico Legal (IML) durante sua autópsia.
Diante da repercussão, familiares e a assessoria de Marília Mendonça pediram respeito e que o conteúdo não fosse compartilhado. “Só de imaginar a possibilidade de algo desta natureza existir, e de pessoas capazes de divulgar este tipo de conteúdo”, lamentou a assessora da cantora.
O advogado da família, em entrevista ao Splash UOL, destacou o desespero dos parentes com a circulação das fotos e reforçou o apelo por respeito e empatia. “A mãe da cantora, dona Ruth, preferiu não se manifestar com relação ao assunto, pedindo apenas que as pessoas tenham respeito e empatia, e entendam que existe uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem“, afirmou.
Ele acrescentou: “Durante todo o tempo, desde o acidente até a liberação dos corpos, trabalhamos incansavelmente para que uma situação grave como essa não ocorresse. […] Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados“.
É importante lembrar que compartilhar fotos de autópsias é crime e os responsáveis pela divulgação já estão sendo investigados. A prática de vilipêndio de cadáver, prevista no artigo 212 do Código Penal, pode resultar em detenção de 1 a 3 anos e pagamento de multa. A família de Marília Mendonça espera que a justiça seja feita e que todos respeitem sua dor e privacidade neste momento difícil.
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