Um homem de 22 anos foi preso na última segunda-feira, 17, acusado de divulgar fotos do corpo da cantora sertaneja Marília Mendonça no Instituto Médico Legal (IML). Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, o suspeito já agia desde 2019 e também compartilhou imagens de outros famosos mortos, como Cristiano Araújo e Gabriel Diniz.
De acordo com informações divulgadas pela CNN, a investigação da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) aponta que o suspeito iniciou a venda das imagens pelo Twitter aos 18 anos.
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As supostas imagens do corpo de Marília Mendonça no IML circularam nas redes sociais na última quinta-feira, 13, conforme noticiado pelo jornal O Globo. O advogado da cantora, Robson Cunha, emitiu um comunicado oficial pedindo que as fotos não fossem compartilhadas.
“Estamos todos chocados, só em imaginar a possibilidade de algo desta natureza existir, e de pessoas capazes de divulgar este tipo de conteúdo. Robson Cunha, advogado da cantora, já está em contato com as autoridades e irá tomar as devidas medidas para punir os responsáveis. Por aqui não só estamos pedindo, mas suplicando para que não compartilhem este material,” disse Cunha na nota.
Além disso, a Polícia Civil de Minas Gerais abriu um processo administrativo para investigar como as fotos foram divulgadas. O sistema que armazena o conteúdo é auditável, o que permite que as autoridades identifiquem responsáveis pelo possível vazamento, segundo o G1.
Esse tipo de crime é inaceitável e a justiça deve ser rigorosa com os responsáveis. A privacidade e dignidade dos mortos e de suas famílias devem ser preservadas e respeitadas em todos os momentos. A sociedade não pode compactuar com esse tipo de violação e deve denunciar e não compartilhar conteúdos desse tipo.
Entenda o caso sobre o vazamento de fotos
Marília Mendonça foi uma das maiores e mais bem sucedidas cantoras sertanejas dos últimos anos. Com suas músicas sensíveis e voz potente, a eterna ‘rainha da sofrência’ quebrou recordes e ainda é lembrada com carinho pelo Brasil após sua morte, que aconteceu no dia 5 de novembro de 2021. Dessa vez, portanto, a notícia em seu nome não é nada agradável.
Na noite desta quinta-feira (13), vazaram na internet e em grupos de WhatsApp um documento do inquérito que investiga a morte de Marília Mendonça, que ainda carrega muitas incertezas e especulações, bem como a divisão de sua herança milionária.
Dessa forma,foram compartilhadas massivamente fotos de Marília Mendonça no IML, durante sua autópsia, que estavam incluídos no inquérito vazado. Chocados com a repercussão, os familiares de Marília Mendonça pediram para que o conteúdo não fosse compartilhado: “Só de imaginar a possibilidade de algo desta natureza existir, e de pessoas capazes de divulgar este tipo de conteúdo”, disse sua assessora.
O advogado de Marília Mendonça, indignado com a repercussão das fotos, se pronunciou ao Splash UOL e destacou o desespero da família com as fotos do acidente de Marília Mendonça que estão circulando na internet:
“A mãe da cantora, dona Ruth, preferiu não se manifestar com relação ao assunto, pedindo apenas que as pessoas tenham respeito e empatia, e entendam que existe uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem”, disparou.
“Durante todo o tempo, desde o acidente até a liberação dos corpos, trabalhamos incansavelmente para que uma situação grave como essa não ocorresse. […] Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados”, completou o advogado.
Vale lembrar que a prática de compartilhar fotos de autópsias é crime e os responsáveis pela divulgação já estão sendo investigados.
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