Entrevista

Exclusivo: Eduardo Costa abre o coração e conta tudo sobre novo trabalho, vida pessoal e polêmicas

Em entrevista exclusiva para a nossa coluna Neri Talks, o astro da música sertaneja Eduardo Costa abriu o coração com sinceridade e respondeu todas as perguntas, sem papas na língua.

Publicado em 27/11/2021
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Em entrevista exclusiva para a nossa coluna Neri Talks, o astro da música sertaneja Eduardo Costa abriu o coração com sinceridade e respondeu as perguntas sem papas na língua. Falamos sobre tudo, desde política, polêmicas, vaidade e também sobre o seu mais recente trabalho, intitulado “Fora da Lei”, que homenageia Raul Seixas. Confira:

O seu novo trabalho se chama Fora da Lei e conta com regravação de Raul Seixas, que além de um grande artista foi alguém conhecido por pensar fora da caixa e não seguir todas as regras. Você, Eduardo Costa, se considera também um “fora da lei”? Como?

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R: Sem dúvidas! Eu acredito que não ter medo de ser julgado, hoje em dia, já é não seguir os padrões. O Eduardo Costa que o povo conhece sou eu mesmo, tanto na internet quanto na minha vida pessoal.

Ultimamente, além da sua arte, seu posicionamento político tem chamado a atenção de diversos veículos de comunicação. Você acredita que o artista deve sempre se posicionar? Afinal, arte e ideologia podem dialogar?

R: Acredito que, por causa das redes sociais, todo mundo sabe o que fazemos, com quem convivemos e, saberem o que pensamos é parte dessa vida pública, né? Eu acho que todo mundo tem que se posicionar dentro daquilo que é a sua verdade, independente da visão, mas precisa ser de acordo com os seus valores que você aplica no seu dia a dia.

Devido a sua carreira bem sucedida você tem uma legião de fãs que admiram seu trabalho e a sua pessoa. No entanto, você também colecionou alguns haters ao longo da jornada. Como você vê isso?

R: É impossível agradar a todos, isso é o que eu penso. Então, enxergo os haters como parte do processo natural da fama. Mas, o meu foco está no meu trabalho, em agradar o público que gosta do que eu faço e de quem eu sou mesmo.

Apesar de todo sucesso, também existe na sua trajetória alguma polêmica, acusações e até processos. Você com esse novo trabalho também visa, de alguma forma, criticar o sistema ou mostrar um outro lado seu? Com esse EP o público vai ter a chance de ouvir um Eduardo Costa além das intrigas e das polêmicas típicas de tabloides e audiências de conciliação? O que você quer mostrar para o público?

R: O projeto Fora da Lei veio para justamente reafirmar quem eu sou. Eu digo reafirmar porque eu nunca escondi nada, eu sou autêntico, original e fiel a minha arte e com aquilo que acredito. Transparência faz parte da minha personalidade e quero lembrar meus fãs disso.

É notório todo o cuidado que você tem com a sua aparência, com o seu físico. Até que ponto a sua vaidade influencia na sua música? Onde o material, o carnal, se encontra com a sua arte? Onde um influencia no outro?

R: Eu sou um cara vaidoso, sempre cuidei da minha aparência. Acredito que essa característica seja muito mais sobre mim do que minha música. É uma questão de sentir bem comigo, sabe? A gente sempre faz as coisas melhor – seja compor, produzir ou cantar -, quando estamos de bem com a vida e com quem somos.

Eduardo Costa (foto: reprodução)

Por que regravar Raul Seixas? Na sua concepção, qual a conexão da sua obra e da sua musicalidade com o eterno “Maluco Beleza”?

R: Raul Seixas é e sempre será um dos maiores representantes da MPB. A regravação veio em forma de homenagem, e pela minha identificação. Esse jeito livre de ser, solto e verdadeiro, eu tenho essa inspiração comigo, principalmente em ser fiel com o meu trabalho do início ao fim.

Sobre o sertanejo universitário, o arrocha e afins, que são vertentes derivadas do sertanejo, qual a sua visão? Você acredita que esses gêneros musicais vieram para ficar ou tem prazo de validade? O Eduardo Costa conseguiria se enxergar no futuro migrando do sertanejo para o pop, por exemplo?

R: Na minha carreira, sempre me mantive fiel ao sertanejo raíz, desde o início dela e vou permanecer assim. A minha música e meu reconhecimento vem da originalidade que o meu trabalho carrega, isso é a minha essência. Sobre os novos ritmos, esses gêneros já estão tocando há bastante tempo, tem espaço pra todo mundo no mercado.

Conta pra gente alguma coisa “fora da lei” que você fez e que nunca contou pra ninguém?

R: Ah, se eu nunca contei pra ninguém, então é melhor deixar em segredo. (Risos) Como um verdadeiro fora da lei, eu não revelo minhas aventuras. Quem sabe em uma música ou outra tenha um momento desse escondido?

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