O mercado de luxo está em crescimento no Brasil e no mundo. Ele movimentou 288 bilhões de euros ao redor do planeta em 2021 e deve ter um crescimento entre 13 e 15% em 2022. As estimativas levam a crer que chegará aos 380 bilhões até 2025. E o Brasil representa uma fatia importante a nível internacional, em especial a cidade de São Paulo.
Ideane Cunha, arquiteta referência em estilo e design no mercado de luxo nacional e internacional, revela o motivo de tamanho crescimento. “A pandemia fez as pessoas olharem de uma maneira diferente para suas casas, buscando não somente um espaço com mais conforto, mas despertando o desejo de viver em um ambiente com mais estilo e personalidade, onde irão passar mais tempo e que devem ser extensão e expressão do seu modo de vida e cultura”, revela.
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Estilo
No campo da arte, essa palavra pode ser usado para definir um movimento, como o estilo barroco, por exemplo. O mesmo acontece na arquitetura e decoração, quando se tem, por exemplo, um prédio em estilo francês que contempla um mesmo padrão de características dentro da arquitetura francesa. Contudo, o conceito de estilo aplicado no design de interiores transcende essas definições.
Segundo Ideane Cunha o estilo é como uma forma de expressão, pessoal ou coletiva, em determinada época e lugar, não necessariamente ligado às tendências do momento. “O estilo, para muitos, é tido como uma forma de expressão dominante em determinada época e lugar. Contudo, a verdade é que o estilo reflete também indivíduo, a nível pessoa, e não necessariamente a coletividade. Se vamos adotar estilos mais ecléticos, encorpados ou minimalistas nos projetos, vai depender muito do cliente, de quem ele é e qual o seu modo de vida, filosofia, ritmo e no que ele acredita. Todo projeto deve não apenas trazer o luxo, mas ser único e, sempre que possível, ter um toque de modernidade. O intuito também é proporcionar uma experiência única aos nossos clientes através da arquitetura e do design de interiores”, conclui.