Apesar de nascerem juntos e compartilharem do mesmo ambiente durante a infância, é fundamental que filhos gêmeos construam suas próprias personalidades na fase de desenvolvimento, de acordo com a Ciência. A influenciadora Layse Cohen, mãe dos gêmeos Daniel e Estella, de 8 anos, conta que incentivar suas preferências e talentos individuais desde cedo é um caminho importante para estimular o desenvolvimento de personalidades únicas e explica como põe isso em prática no seu cotidiano.
“Propor atividades distintas, que vão ao encontro dos interesses de cada um, pode ajudar nesse processo. Por exemplo, Daniel gosta de atividades mais agitadas, jogar bola, correr e tudo que envolve movimento, enquanto Estella é mais tranquila, fica assistindo mais TV, lendo historinhas e tal. Sabendo disso, meu dever como mãe é criar oportunidades para que ambos explorem essas áreas separadamente, sem comparações. O importante é reforçar suas escolhas pessoais e garantir que ambos se sintam valorizados por suas habilidades únicas, cultivando uma identidade própria, enquanto ainda mantêm o vínculo especial entre irmãos. No meu caso dos meus filhos, cada um foi criando seus gostos e afinidades desde novos, com estilos e jeitos totalmente diferentes. Eu apenas exalto as qualidades de ambos enquanto aprendia a lidar com cada um. Tenho que ter tato para perceber essa diferença de um para o outro”, conta.
Apesar do foco em desenvolver personalidades próprias, Layse admite dificuldade em ter um tempo de qualidade individual com cada gêmeo: “Aqui em casa eles são muito ciumentos e cobram atenção igual o tempo todo. Sempre que eu dou algo para um, eu também tenho que dar algo igual para o outro. Até os presentes têm que ser de valores parecidos (risos). Com carinho e atenção é a mesma coisa, se eu der somente para um, o outro já reclama dizendo: ‘você só ama ele, ou só cuida dela’. É incrível e temos que nos desdobrar para agradar os dois”.
A convivência entre Daniel e Estella é aquela bem típica entre irmãos jovens. De acordo com a influenciadora, de 37 anos, os dois brincam e brigam o todo, mas não conseguem ficar separados. Ela relata que um já acorda procurando pelo outro e enxerga um ponto positivo na companhia constante: “Se dão super bem e costumo dizer que o bom é que são companhias certas em qualquer lugar. Se viajamos, eles já têm um ao outro para brincar. Mas como todos os outros irmãos, eles brigam e tem seus desentendimentos (risos)”.