Redes Sociais

‘Xerife das redes sociais das celebridades’, José Estevam revela desafios de advogar para famosos

O advogado já prestou serviços para diversas celebridades.

Publicado em 15/03/2023 11:36
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Em tempos onde ninguém mais consegue se esconder atrás das telas para cometer diferentes tipos de crimes virtuais contra a honra de alguém, principalmente quando se fala em celebridades que estão sempre ativas nas redes sociais, ter uma equipe jurídica especializada no âmbito virtual faz toda a diferença. Não por caso, nomes de grande relevância da mídia nacional, como Luísa Sonza, Dilsinho, Ferrugem, Xamã, entre outros, elegeram o advogado José Estevam Macedo Lima como representante oficial no combate à crimes como injúria, difamação, racismo, entre outros que cada vez mais ganham espaço na internet.

O trabalho de Estevam para identificar e levar à justiça os internautas que cometeram delitos contra seus clientes rendeu a ele o apelido de “Xerife das Redes Sociais das Celebridades”. “Esse apelido é orgânico ,como toda minha carreira. Eu me lembro que um dia saiu uma reportagem me intitulando como Xerife das Redes Sociais dos Famosos e eu atribuo esse apelido ao fato de que eu sempre fui muito pró-ativo na defesa dos interesses dos meus clientes, tanto no judiciário, como no ‘tribunal da Internet’”, diz ele.

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O advogado explica como funciona essa pró-atividade para combater crimes que violam a honra e a imagem de seus clientes. “Através da emissão de notas de esclarecimento, em que eu assinava e combatia veemente esses julgamentos que não possuem qualquer embasamento técnico e que, na maioria esmagadora, eles atingem a honra, a intimidade e a vida privada do cidadão e principalmente dos artistas. Esse apelido foi tomando força e passei a ser chamado assim até mesmo quando ganhei a medalha Pedro Ernesto pelo meu trabalho como Presidente da Comissão de Defesa ao Direito à Liberdade de Expressão da Anacrim RJ e também pela atuação no direito do entretenimento”, comenta.

Ele ainda relembra como começou seu trabalho advogando para famosos. “Meu trabalho começou na Mania Produções Artísticas, em meados de 2001, com alguns casos específicos e que, inclusive, são casos de sucesso do escritório até os dias de hoje. São as ações em que prestadores de serviços pedem o reconhecimento de vínculo trabalhista aos empresários e artistas. Também fui advogado de um rapaz que foi ator do filme Cidade de Deus, a pedido do Marcelo Luca, ex-integrante do grupo O Rappa. Fui advogado de várias bandas no cenário musical e de diversos artistas. Quando comecei advogando para grupos musicais no pagode e artistas no cenário do funk, comecei a ficar mais conhecido pela mídia e nas redes sociais”, revela.

Foto divulgação

Estevam ainda cita a maior dificuldade de advogar para famosos: “As causas que envolvem famosos sempre possuem uma complexidade maior, pois a maioria delas ganha uma exposição e uma repercussão grande. Isso não só dificulta muito o trabalho, como requer um poder de concentração e resiliência maior. A estratégia tem que ser bem montada e tudo muito alinhado. Na defesa dos interesses de artistas tudo tem que ser muito bem pensado e o foco deve ser uma característica principal do advogado”.

Por fim, ele explica por que resolveu se especializar em crimes virtuais: “Meu escritório sempre teve uma atuação destacada na área criminal. Nós já atuamos na defesa de personagem em diversas operações policiais em evidência no Brasil e no mundo e, no início da pandemia, fui nomeado presidente da comissão de defesa ao direito da liberdade de expressão da Anacrim Rio de janeiro. Solicitei ao Presidente Flavio Fernandes e ao presidente Nacional James a criação dessa comissão, pois eu via que, com a obrigatoriedade do distanciamento social, as redes sociais e a internet seriam mais utilizadas, trazendo assim a discussão da liberdade de expressão no todo como um direito fundamental constitucional. Nesse viés, ficou muito evidente o cometimento de crimes virtuais que cresceram muito e, como meu escritório já autuava com diversos influenciadores e artistas, já tínhamos experiência em lidar nesse ‘novo ambiente’, que era o virtual”, diz.

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