
A Revolução Carnavalesca de Daniela Mercury: Transformando Tradição em Inclusão e Igualdade.
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“A gente tem que conscientizar as pessoas de que o carnaval é uma festa para todos”, enfatizou Mercury, destacando a importância de romper barreiras de raça, classe social e gênero para garantir que todos tenham o direito de se divertir e participar da celebração.
Uma das iniciativas marcantes nos desfiles de Mercury é a participação de cordeiros, anfitriões do bloco. Ao final do percurso, os foliões têm o gesto simbólico de entregar a corda aos cordeiros, permitindo-lhes relaxar e dançar sem a responsabilidade de segurá-la.
Outra medida crucial é a divisão equitativa da rua entre o bloco e a pipoca, o público não fantasiado. “O bloco deve ir estreito, apertadinho, com uma corda mais comprida, para que a gente não ocupe a rua inteira”, explica Mercury. Essa abordagem busca garantir que todos tenham o mesmo valor, evitando episódios de racismo ou aporofobia.
Ao abordar a aporofobia, a discriminação contra pessoas pobres ou que parecem pobres, Mercury destaca o carnaval como uma oportunidade para promover inclusão e diversidade. “É um momento de alegria, de esquecer os problemas e de se divertir com todo mundo”, ressalta, destacando o papel transformador da festa na sociedade.
As ações de Daniela Mercury emergem como um exemplo inspirador de como o carnaval pode transcender a celebração para se tornar um espaço de conscientização e construção de um mundo mais justo e igualitário.