Na busca por entender e enfrentar as nuances da saúde íntima feminina, a atrofia vaginal emerge como uma preocupação significativa. Como explica a ginecologista e obstetra Dra. Naiara Fumagalli, esta condição afeta as paredes vaginais, resultando em uma diminuição da espessura, elasticidade e umidade, principalmente devido à redução dos níveis de estrogênio. Os sintomas, que variam de secura vaginal a dor durante o sexo, podem ter um impacto considerável na qualidade de vida das mulheres afetadas, destacando a importância do diagnóstico precoce.
Durante o diagnóstico, ressalta Dra. Naiara, é crucial um exame físico minucioso realizado por um profissional de saúde, que pode observar alterações na aparência das paredes vaginais, como redução da elasticidade e espessura. Em alguns casos, exames complementares, como biópsias, podem ser necessários para confirmar o diagnóstico. Compreender as causas subjacentes, seja a menopausa, cirurgias, ou tratamentos contra o câncer, é fundamental para traçar o melhor plano de tratamento.
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No campo terapêutico, uma variedade de opções está disponível. A terapia de reposição hormonal (TRH), administrada de diferentes formas, visa aliviar os sintomas e melhorar a saúde vaginal. Além disso, lubrificantes e cremes hidratantes podem ser recomendados para combater a secura e o desconforto. Em casos específicos, tratamentos a laser podem ser uma alternativa eficaz, estimulando o tecido vaginal e melhorando sua espessura e elasticidade.
Em última análise, a atrofia vaginal é uma condição que requer atenção e cuidados específicos. Conversar abertamente com um médico sobre sintomas e preocupações é o primeiro passo para encontrar o tratamento adequado. Como conclui Dra. Naiara Fumagalli, reconhecer a importância do bem-estar íntimo é fundamental para promover a qualidade de vida das mulheres e garantir que possam viver plenamente, com saúde e conforto.