Um vídeo postado com um trecho do programa Saia Justa do GNT viralizou nas redes após citações polêmicas dos convidados. Astrid Fontenelle questionou Sabrina Sato sobre a preferência dela por amor ou sexo e a apresentadora foi enfática na resposta: “Estou numa fase tranquila e acho que a gente supervaloriza a coisa do sexo: fala que é super transante que gosta muito”.
A sinceridade da japa causou discussão nas redes sociais e pedimos a opinião do Dr. Enrique Lora, médico integrativo especializado em reposição hormonal sobre a questão. “Sim, as pessoas supervalorizam isso e é preciso entender que cada ser humano é único, com suas necessidades, sua rotina e carga emocional. Todos esses fatores influenciam diretamente na pessoal do paciente. Por isso vejo tantos resultados com a abordagem da medicina integrativa, que olha o indivíduo como exclusivo, detalha, vai a fundo sobre informações do estilo de vida e cotidiano real de cada um”, explica.
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A discussão ficou ainda mais calorosa quando Eduardo Sterblich levantou outra questão: “Tem muita gente que sofre porque não gosta de transar e essa pessoa vai no médico e o médico dá hormônio como se isso fosse um erro, mas a pessoa não gosta” e todos concordaram. Para o especialista, esse é o ponto crucial. “Não podemos negligenciar as condutas e fazer igual para todo mundo. É claro que temos hormônios que estão diretamente ligados com a falta de libido, com a falta de lubrificação, de ereção, dificuldade de chegar ao orgasmo. Mas para um tratamento assertivo, é essencial analisar o perfil daquele paciente, o estilo de vida dele e seus desejos, motivações, personalidade.
A libido deve ser tratada de maneira leve, sem cobranças, com abordagem multifatorial, não fazendo o que grande parte dos profissionais acabam fazendo. Muito mais importante que simplesmente tratar um sintomas é observar se aquele sintoma é o considerado normal para os pacientes”, defende.
É preciso, além de fazer acompanhamento médico de taxas, seguir uma boa alimentação e evitar a ansiedade. “Quando ficamos ansiosos, nosso organismo entra em um estado de alerta. Nesse estado, o corpo trabalha para deixar a gente pronto para enfrentar problemas, situações de risco, se esse estímulo agressor for constante, o corpo entra em uma condição pró inflamatória, desencadeando diversos distúrbios como envelhecimento, doenças crônicas, aumento de gordura, entre outros.
A grande questão é que todos esses processos negativos no organismo afetam diretamente nossa mente e consequentemente a nossa capacidade de sentir prazer ou até vontade de querer senti-lo. É preciso que as pessoas enxerguem que existe a vida real, fora das redes sociais e que não é necessário ter sempre que se encaixar em um padrão específico para ser feliz. Nessa discussão entre Sabrina, Eduardo e todos, concordo plenamente que precisamos estar atentos e nos respeitar, sempre”, finaliza.