Gugu: um ano sem a generosidade de um mestre

Amanhã completará um ano em que o meu eterno patrão Gugu nos deixou. Pensei em escrever de forma jornalística, mas seria impossível, escreverei como a ‘Garota da Banheira do Gugu’ como muitos me chamam até hoje. Podem chamar, é um orgulho pra mim ter sido escolhida por ele no meio de tantas mulheres lindas daquele carnaval de 1999.

Passei 20 anos nutrindo um sentimento de gratidão, respeito, saudade e sonhos. Sim, todos nós possuímos os mais secretos sonhos e eu tinha os meus: voltar a trabalhar com o Gugu um dia, esperei um convite por anos, não veio, mas a admiração por ele sempre foi tão intensa que não tinha lugar para mágoas, ou até mesmo um sentimento de raiva por achar que ele já não lembrava mais de mim. Pode não parecer, mas sou tímida em alguns momentos, tinha medo de pedir e não ser bem compreendida e foi exatamente isso que impediu que eu desse o último abraço no meu amigo e padrinho querido.

Em 2018 pedi para que ele escrevesse o prefácio do meu livro fazia parte também dos meus sonhos. Fiquei receosa dele me dizer não, sei lá, tenho medos bobos. Mas ele prontamente me respondeu e disse que faria com o maior prazer. E fez!

Sempre sonho com ele e nos sonhos ele sempre sorri.

Gugu foi um homem generoso que dividia a sua estrela não só comigo, mas com todos que almejavam o sucesso. Isso é uma qualidade rara e para poucos no mundo extremamente competitivo que vivemos.

Com a partida do Gugu de forma inesperada, penso que devemos amar sem limites, perder a vergonha de expressar nossos sentimentos, pois amanhã poderá ser tarde demais.

A família Liberato lançou ontem uma campanha: #GUGUVIVE – DOE ORGÃOS, SALVE VIDAS. Clique neste link e confira a live que lançou a campanha.

“O objetivo de criar uma grande corrente do bem para juntos aumentarmos o número de doadores de órgãos no Brasil.”