Marcos Harter eleva audiência da RedeTV e faz confissões sobre BBB18, televisão, carnaval e assédio das mulheres

Publicado em 12/02/2018
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 Texto/Entrevista: Cadu Safner | Edição: Matheus Henrique

Conhecido do público há um pouco mais de um ano após sua primeira aparição na televisão pelo Big Brother Brasil e, logo após, em A Fazenda – Nova Chance, Marcos Harter além de ver seu consultório médico triplicar o número de clientes, também se tornou uma das figuras mais cobiçadas nos programas de entrevista.

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A imagem do cirurgião plástico — especialista em nariz, como ele mesmo faz questão de enfatizar — se tornou sinônimo de uma audiência que vem se perdurando cada vez mais, tanto que o próprio acabou se rendendo ao convide da RedeTV! e se tornou repórter do tradicional ‘Bastidores do Carnaval’ da emissora. Não bastasse isso, hoje, por trás da imagem de Harter existe uma equipe de dez pessoas coordenando sua vida profissional.

Enquanto nos preparávamos para iniciar o bate papo , algumas mulheres começaram a cercar e gritar o nome de Marcos. Então já começamos pela seguinte pergunta:

Marcos, como você tem lidado com tanto assédio?

O assédio está bem forte, o mais legal é o consultório cheio, esse era um dos meus objetivos.

Agora você está trabalhando na televisão, é uma outra profissão. Era isso que você queria?

Confesso que eu sou vaidoso, todo cirurgião plástico é vaidoso, mas a minha busca pela fama sempre teve um rumo, sempre foi muito consciente. Minha área na medicina é a única área que combina muito com o fato de um médico se tornar famoso e eu acertei em cheio, acredito que, se eu tentasse qualquer outra área da medicina relacionada a doenças teria um efeito oposto, um efeito negativo, então como eu trabalho com cirurgia plástica que é só alegria, estética, está tendo uma magnitude e feito bem legal.

Como veio o convite para trabalhar na Rede TV? Você aceitou de primeira?

Me procuraram mas eu não aceitei de primeira porque eu gosto muito do carnaval como todo bom brasileiro, sou apaixonado pelo carnaval. No ano passado já tinha sido bem difícil pra mim não pular por causa do Big Brother e, na ocasião eu até brincava: “Se for pra eu perder o carnaval então que me tirem daqui”… Então eu fui ficando e ficando, acabei namorando, perdi o carnaval mas eu ganhei muita coisa. Este ano eu já estava pronto pro carnaval, quando me chamaram pra Fazenda e ai eu pensei que ‘ao menos não vou perder o carnaval’. Quando eu estava pronto para ir pra Salvador, chegou o convite da RedeTV! e eu disse não, falei comigo mesmo ‘não quero, eu vou curtir’, mas tive uma reunião, hoje. Marcos Harter se tornou uma equipe de dez pessoas, entre advogado, assessoria, eles sentaram comigo e me orientaram, disseram que iria ser bom pra mim e me convenceram. Mas eu continuo ganhando mais operando.

Como foi o seu primeiro dia como repórter?

No meu primeiro dia de trabalho eu não me gostei assistindo, no meu segundo dia eu já beijei umas quatro meninas. Mas eu procuro sempre dar o meu melhor, mesmo neste trabalho de carnaval. Eu conversei com eles, eu vi os vídeos e não gostei, mas no segundo dia eu já melhorei. Ficamos no primeiro lugar no Twitter e a direção me chamou pra conversar e eu gostei muito.

A televisão é uma nova paixão? Você está gostando?

É legal, eu sou vaidoso, mas é impressionante porque eu dou audiência, eu falei que eu me gostei no vídeo, mas prometi melhorar.

Você está acompanhando o Big Brother Brasil 18 ?

Estou vendo algumas coisas do BBB18, é impossível não olhar depois de ter estado lá dentro. Nós seres humanos temos muitos sentimentos e eu leio muito as pessoas, eu comentei muito sobre isso quando a Ana Paula Renault me criticou muito por ter entrado e agora eu entendo muito bem isso, rola muito, parece que as pessoas não querem que os outros entrem.

Qual reality marcou mais a sua vida?

Os dois programas marcaram muito, os dois foram bem intensos, foram dois excelentes programas, o BBB, óbvio, deixa a desejar em relação ao tratamento com os participantes, infelizmente é bem fraco e eu sempre falo isso. Me machucou muito, mas eu batia de frente porque eu reivindicava os meus direitos, mas via os meus colegas sendo humilhados e calados frente a possibilidade de não ganhar e foi o que aconteceu comigo: eu enfrentei e eles deram um jeito de me tirar.

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