Por Cris Veronez
O refrão é daqueles que a gente decora rapidinho: “Sabe um beijo bom? O seu! / Um abraço bom? O seu! / E olha o que aconteceu / Deu certinho com o meu”. É com esse ar de romantismo que Paula Fernandes, 33, lança seu novo single, Beijo Bom, e o respectivo clipe. O trabalho marca o início da nova turnê da sertaneja, Jeans, que ela garante ser mais leve e clean do que as anteriores.
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Namorando o editor Claudio Mello, Paula diz ao Observatório dos Famosos que adora romantismo, e que por isso prefere frisar o amor em suas canções ao invés da sofrência, tema bastante explorado no sertanejo atualmente.
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A cantora não fugiu da raia e também falou sobre a suposta fama de antipática: “Sempre tem os que criticam né? É impossível agradar todo mundo, mas eu lido bem com as críticas, acho que é natural, estamos em constante evolução. Eu não sou antipática, eu sou uma pessoa comum, como todo mundo (risos)”.
Confira entrevista na íntegra:
O que te atraiu na composição de Beijo Bom?
A música é de composição do Bruno Caliman com o Rafael Torres e eu. Quando eles me apresentaram, me apaixonei à primeira vista. Mas faltava um toque feminino, estava muito masculina (risos), então fiz uma mudança nos dois primeiros versos, o que deu um ar de romantismo.
Foi ele quem te ofereceu a letra ou você que pediu?
O Bruno e o Rafa me mandaram a música, e aí eu dei o meu toque nela.
Essa música fala de amor de um jeito envolvente e sem baixo astral. Acha que a época da sofrência já era?
A música é bem romântica, eu gosto de romantismo (risos). Então nas canções prefiro frisar o romantismo e a valorização do outro.
O clipe tem um clima de leveza e de envolvimento… Você está em uma fase leve da sua vida?
Sim, estou mais solta, menos tímida, acho que agora estou conseguindo mostrar mais quem eu sou de verdade, uma pessoa simples e mais leve.
Beijo Bom marca o início da turnê Jeans, certo? Conta um pouco mais sobre essa turnê e sobre qual experiência você pretende levar ao público com ela.
Ainda não posso falar muito, mas adianto que o público pode esperar algo novo, mais leve e clean. A turnê Jeans vem com a proposta de algo moderno e atemporal, assim como a minha música, versátil e que não sai de moda.
Você pretende fazer outras parcerias nos próximos meses? O que vem por aí?
Gosto muito de fazer parcerias. Gostaria de fazer parceria com tanta gente que é injusto escolher apenas um. Vamos ver o que o futuro nos espera. Coisas boas estão chegando.
Atualmente, você faz cerca de quantos shows por mês?
Não tenho esse número ao certo. Antigamente eu cheguei a fazer cerca de 200 shows no ano, não tinha tempo pra nada, agora dei uma desacelerada, até por contas de novos projetos. Então hoje tenho mais tempo para cuidar de mim, dos meus bichos e de compor.
Assim como Anitta e outras cantoras, é você quem cuida da própria carreira. O que mudou na sua vida depois que resolveu tomar estas rédeas?
Acho que tudo mudou, tudo passou a ter mais a minha marca e a minha cara.
A sua participação na novela Deus Salve o Rei acabou não rolando. O que houve? Ainda pretende fazer algum trabalho como atriz?
O diretor da novela me ligou e explicou que, por se tratar de uma obra aberta, a novela pode mudar os caminhos a todo momento, e foi isso que aconteceu, a novela mudou de rumo. O meu foco sempre foi a música, mas não descarto novas experiências.
Você tem muitos fãs, mas também uma galera que a vê como antipática. Como lida com isso?
Eu adoro meus fãs, temos uma relação muito boa. Sempre tem os que criticam né? É impossível agradar todo mundo, mas eu lido bem com as críticas, acho que é natural, estamos em constante evolução. Eu não sou antipática, eu sou uma pessoa comum, como todo mundo (risos).
Você começou a cantar muito novinha. Hoje, aos 33 anos, quais foram seus maiores aprendizados em relação à carreira e à fama?
Tenho muito orgulho de toda minha trajetória, porque sempre lutei muito pelos meus sonhos e até hoje continuo batalhando por eles. Aprendi que nunca devemos desistir de nossos sonhos e nunca esquecer nossas raízes.