“Podemos ser quem quisermos, sair com quem quisermos, beijar quem quisermos”, diz Lexa

Publicado em 08/02/2018
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Lexa começou o ano de 2018 cheia de novidades: criou o evento ‘Luau da Lexa’, que acontece na praia da Barra, no Rio; desfila no Carnaval como rainha de bateria da Unidos de Bangu na Sapucaí; é rainha do Camarote Rio Praia e ainda lança a música ‘Foco Certo’ no fim de fevereiro, depois dos dias de folia. Além de tudo isso, ainda tem o casamento com o funkeiro MC Guimê, no dia 22 de maio.

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Em entrevista ao Observatório dos Famosos, a cantora adianta alguns detalhes da festa: disse que os convidados vão poder provar drinks exclusivos e terão um estúdio de tatuagem a disposição. Ela conta também que o vestido “tem uma cauda gigantesca surreal” e que só depois de experimentá-lo é que “caiu a ficha” de que ela ia casar, e aí veio o friozinho na barriga.

“Sempre tive sonho de me casar, desde pequena. Eu assistia a um canal na televisão que só tinha coisa de casamento. Tinha dez anos de idade nessa época. Não tinha nem namoradinho e já pensava em casar [risos]”.

Sobre a nova música, Lexa, 22, afirma que a letra tem a ver com seu momento de vida atual, mais maduro. Em um trecho da canção, ela diz: “Se a vida te abate, e as lutas não passam, os sonhos não cansam”.

“Minha falha às vezes é me cobrar demais, mas hoje me cobro menos do que eu fazia no início. Um ano nesse mundo da música é suficiente para você evoluir bastante. Faz muita diferença. Então nesses últimos anos vi que evolui muito e sou mais madura quanto a isso. Minha forma de pensar é diferente. Mas é um processo. Não é fácil. Essa música expressa bem essa questão”.


Durante a entrevista a cantora falou ainda sobre o desafio que enfrenta por ser uma mulher que canta funk.

“Já sofri com o machismo não só em relacionamentos, mas nos palcos também. No início isso era pior. Mulher no funk não surgiu faz muito tempo. Tinha uma ou outra na luta. Então foi bem difícil, porque passei por algumas circunstâncias assim [envolvendo o machismo]”.

E acrescentou:

“Eu sou feminista. Luto pela igualdade social da mulher. Não sou extremista. Acho que o ser humano é ser humano e tem que ser respeitado. A mulher historicamente sofre preconceito e minhas músicas mostram de alguma forma o empoderamento. A mulher não tem que ficar atrás de uma pia se não quiser, se não achar agradável. Podemos ser quem quisermos, sair com quem quisermos, beijar quem quisermos. Podemos fazer o que quisermos”.

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