Em meio às discussões sobre a reforma trabalhista proposta pelo governo de Michel Temer, o chefe Erick Jacquin, jurado do reality culinário MasterChef, exibido na Band, fez duras críticas à legislação trabalhista do Brasil.
À revista Veja, Jacquin, que divide a bancada de jurados com Paola Carosella e Henrique Fogaça, disse que a falência de seu restaurante em São Paulo foi o maior desafio da carreira e revelou que sofreu muitos processos trabalhistas. “A falência foi o grande problema da minha vida, mas consegui virar a página: fechei meu restaurante e estou pagando tudo o que devo. Não tenho vergonha nenhuma. Hoje, sinto minha cabeça leve a esse respeito. Respondi a muitos processos trabalhistas, mas, graças a Deus, o sufoco já está acabando”, disse.
Para o cozinheiro, a legislação trabalhista brasileira prejudica os empreendedores a empregar. “A legislação trabalhista no Brasil é a maior vergonha do mundo. Há muita gente querendo empregar, mas ninguém quer se arriscar. Nunca mais vou assinar uma carteira de trabalho”, disparou.
Jacquin aproveitou para comentar sobre a possibilidade de atitudes machistas na temporada anterior do MasterChef. “Não há sexo dentro da cozinha. Há cozinheiro. A polêmica foi exagerada. E vou esclarecer uma coisa: dentro de uma cozinha, não temos tempo de falar ‘por favor, querida’. É ‘vá lá pegar o sal, pô!’. Não há tempo para ser carinhoso.“