Sempre polêmico em suas declarações, Kanye West causou na noite de ontem, 17, durante apresentação em San José, na Califórnia, ao insinuar que apoia Donald Trump. O rapper, que diferente de outras celebridades, como Jay-Z e Beyoncé – amigos íntimos do cantor -, não se pronunciou em momento algum durante o pleito pela presidência dos Estados Unidos e tampouco foi votar, parou o show para anunciar que considera o republicano um “gênio” e que, caso tivesse votado, seria no bilionário.
“Eu disse a vocês que eu não votei, certo? O que eu não lhes disse é que se eu tivesse votado, teria sido em Trump“, comentou.
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“Eu não falo de 2020 para desrespeitar o nosso presidente nem pra dizer que qualquer um pode vencer. O que acontece é que acho que nossas ideias podem se conectar“, explicou Kanye.
O marido de Kim Kardashian fez ainda uma declaração à população negra norte-americana, afirmando que os EUA são sim um país racista, mas que esse cenário não mudará tão cedo, independentemente de quem assuma a Casa Branca.
“Especificamente para as pessoas negras, parem de focar no racismo“, gritou. “Este mundo é racista, ok… Isso é apenas um fato. Somos um país racista e não é um ou outro presidente que vai mudar isso instantaneamente. Se as pessoas são racistas e sentem-se mais à vontade para dizer o que acham, logo elas passam a se expor, mano. Já é o início da mudança. Às vezes as coisas que você considera ruins precisam acontecer para a mudança maior rolar“, concluiu.
Durante toda a campanha entre Trump e Hillary Clinton, o magnata foi chamado de racista, homofóbico, xenófobo, machista e segregacionista.
O público presente no show não gostou do discurso do rapper e, não obstante, começou a ser vaiado e, inclusive, objetos, como garrafas, foram lançados em sua direção no palco. Chateado, ele questionou: “não tenho permissão para opinar?”.