Conhecida por sua excentricidade e por ser o principal nome da música pop no século, Lady Gaga surpreendeu a todos com seu novo álbum, “Joanne“, diferente não apenas na sonoridade daquilo que estávamos habituados a ouvir de Gaga, como também por sua imagem.
Se anteriormente a pop star causava por sair nas ruas com uma lagosta na cabeça, ir à premiações com roupa de carne ou sair de dentro de um ovo gigante, Lady Gaga apostou em um visual clean, sem exageros, para essa nova fase de sua vida.
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Mais madura e confiante, a musicista, que outrora compunha e cantava sobre a fama, agora busca, de certa forma, distanciar-se dela. O álbum que a tornou conhecida mundialmente, “The Fame“, trata exatamente disso – A Fama. Em “The Fame Monster” ela falou sobre o monstro da fama, e, agora, Gaga assume que a fama é a pior droga que já existiu.
Capa da nova edição da revista norte-americana Harper’s Bazaar, Lady Gaga, que ganhou no início do ano um globo de ouro por sua atuação em American Horror Story, falou abertamente sobre sua intimidade, desde a vinda de seus pais para os Estados Unidos, a morte de sua tia Joanne aos 19 anos vítima de lúpus até o peso do sucesso.
“A fama é a maior droga que já existiu, mas uma vez que você percebe quem você é e com o que você realmente se importa, aquela necessidade por mais (fama), vai se distanciando. O que importa é que eu tenho uma ótima família, eu trabalho duro, eu cuido daqueles que estão ao meu redor, eu ofereço trabalho para as pessoas que eu amo muito, e faço música que eu espero que mande uma boa mensagem para o mundo. Eu fiz 30 esse ano, e sou uma mulher completamente formada. Eu tenho perspectiva clara do que eu quero. Isso, para mim, é sucesso. Eu quero ser alguém que luta pelo que é verdadeiro – não mais por atenção, mais fama, mais glorificação.”
Sobre o significado de ser uma lady, a cantora revelou que, para ela, “ser uma lady significa ser uma guerreira. Significa ser uma sobrevivente. Significa deixar de ser vulnerável e reconhecer sua vergonha, ou que você está triste ou com raiva.“
Em 2015, a Mother Monster foi eleita pela revista Billboard A Mulher do Ano por sua militância e importância em abordar um tema complexo: abuso sexual nas universidades.
“Eu queria vivenciar música de novo da forma como eu fazia quando era mais nova, quando eu só tinha que fazer música, ao invés de me preocupar sobre o que todo mundo pensa ou ficar obcecada com coisas que não são importantes“, finalizou, explicando o porquê de ter passado um tempo longe dos holofotes.