“O funk me ajudou a chegar aqui”, diz Anitta

Publicado em 16/06/2017
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O programa Conversa com Bial desta quinta-feira (15) recebeu a cantora Anitta. Na conversa, ela falou sobre a tentativa de proibição do funk junto à legislação brasileira e falou sobre a importância do funk em sua vida.

“Eu vim da favela e não é todo mundo que consegue, assim como eu… eu consegui estágio onde me davam um cartão para pegar ônibus. Lá, no Morro do Brinquedo (onde morava), eu tinha que pegar cinco conduções. Eu deixava de pegar uma delas para poupar um cartão e dar ao meu irmão para fazer faculdade. Ele conseguiu vaga no colégio público, mas a gente não tinha dinheiro para pagar a passagem dele”, começou Anitta, contando sobre sua situação antes da fama.

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E continuou: “Para você ter uma vida diferente dentro do que está naquele espaço, não tenho palavras para descrever, não tem oportunidade. É muito fácil quando se acorda no seu prédio incrível, vendo o mar, na sua escola particular, com seu motorista…”.

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“Um funkeiro, um MC hoje, que canta num baile de favela, gera emprego para ele, para o motorista, DJ, produtor, duas bailarinas (que geralmente têm) e para o empresário. São no mínimo sete pessoas trabalhando e ganhando dinheiro com o funk”, explicou. “O funk me ajudou a chegar aqui. Eu seria muito ingrata de fingir que hoje eu não estou vendo. Julgar e proibir não é a solução”.

Em seguida, Pedro Bial tomou a palavra e concordou com a explicação de Anitta. “Certamente, negar e proibir o funk, esse não é o caminho”, encerrou o apresentador.

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