Destaque no cenário musical contemporâneo, Urias quer falar e ser escutada. Sem tons melodramáticos, seu álbum de estreia FÚRIA é um grito de alerta que a artista faz a sociedade no qual não há procura por bandidos e mocinhos, mas a necessidade de transformar o sentimento que dá título ao trabalho em expressão artística.
Touro é o animal totem que ilustra e simboliza FÚRIA. É ele com sua força física e visceral quem desperta a fertilidade criativa de Urias numa mistura de yin&yang, suavidade e agressividade no percurso das cinco faixas –duas já lançadas e três inéditas-, que integram o projeto parte I (FÚRIA II está previsto para o segundo semestre). Urias não apenas canta, mas participa do processo criativo do álbum. Além de assinar as composições, ela desenha a atmosfera estética do trabalho em timbres de R&B, hip hop e cinema noir.
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“FÚRIA não apenas o lançamento de um álbum, mas um produto musical que conecta áudio, vídeo e desejos pessoais. É sobre mim e também sobre o outro, sobre a relação que a sociedade tem com o corpo, o sexo e figura da mulher. Tem ira, mas também tem mansidão”, diz Urias.
“Racha” é a faixa de abertura e traz a fúria experimentada quando um corpo trans é subestimado.
“Foi mal” é a fúria de engolir o próprio orgulho e reconhecer o erro.
“Peligrosa” aborda a fúria de ser interrompida em momento de ápice.
“Cadela”, a fúria de ser julgada e diminuída por ser mulher.
“Mazerati” a fúria carnal e do sexo como válvula de escape.
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Marcada pela ousadia, Urias traz já em seu primeiro álbum canções em espanhol. “Peligrosa” avisa: “tu no me toques, soy peligrosa”. A propósito, o single ganha videoclipe preto e branco seguindo a fio condutor iniciado em “Racha” que será disponível na sexta-feira (28) a partir das 11h na Vevo.
Vale ressaltar que Urias é amiga de Pabllo Vittar há anos, além de trabalhar com os mesmos produtores.
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