Depois da morte de Freddie Mercury no ano de 1991 foi sua confidente e antiga namorada Mary Austin quem passou a cuidar de muitas coisas que Freddie mantinha em sua mansão oriental. Por exemplo, a coleção extravagante de carpas koi, preciosas e raras que orgulhosamente foram mantidas na casa do falecido músico.
E, assim, Mary confiou as caríssimas carpas aos cuidados da melhor casa de jardim de Londres, a “Clifton Nursery”, de Mike Miller. Porém horrorizada, em 24 de julho de 2002, Mary Austin descobriu que um dos funcionários havia esquecido de recolocar a bomba de alimentação que trazia água e oxigênio ao tanque em que os peixes haviam sido temporariamente colocados antes de retornarem à “Garden Lodge”.
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E assim, todos os caríssimos 84 koi japoneses da invejável coleção morreram. Em média, um koi pode viver até 20 anos e o valor em dinheiro de uma coleção como a de Freddie é de cerca de US$ 500.000 (mais de dois milhões e meio de reais na cotação atual).
“Mas não se trata de dinheiro”, diz Russel Conway, advogado de Mary Austin e curador do legado de Freddie Mercury, “há um valor afetivo incomensurável aqui”. Nas mãos do advogado Conway, Mary Austin seguiu processando a “Clifton Nursery”, apesar de nada recompensar o seu sentimento de culpa e a promessa que ela havia feito ao músico.
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O advogado de Austin, Russell Conway, disse ainda em um comunicado: “Mary Austin está extremamente abalada com a morte de 84 koi que estavam temporariamente em um tanque de armazenamento, aguardando transferência para um novo lago”. As informações foram publicadas pelo blog de William Nilsen, um dos maiores especialistas em Freddie Mercury no Brasil.