Na tarde de ontem (27), foi noticiado pelo jornal O Dia, que Luísa Sonza encerrou o contrato que mantinha com a Chantilly Promoções, além disso, a empresa entrou na Justiça que vai cobrar na justiça R$ 470 mil.
Segundo a publicação, Chantilly comprova que recebeu uma notificação da cantora desfazendo o acordo no dia 1 de outubro de 2020, e alega ter sido surpreendida, já que atendeu todas as exigências de Luísa mesmo em meio à pandemia.
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Pois bem, agora, a empresa entrou em contato com o colunista Leo Dias, e informou que ao contrário do que foi divulgado antes, a cantora cancelou o contrato de exclusividade de agenciamento de shows com a empresa Chantilly Produções, válido por 3 anos, justamente por eles não terem batido a meta de vendas de shows durante a pandemia. Ou seja, ela desejava e cobrava a empresa por performances ao redor do Brasil. A coluna adquiriu, com exclusividade, mensagens recebidas pela Chantilly Produções, em outubro de 2020, que comprovam a cobrança de Sonza para a realização de shows.
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Ainda de acordo com a publicação dos site Metrópoles, consta que a cantora não levou em conta a situação sanitária no momento de rescindir o contrato de agenciamento artístico, ao contrário do que foi divulgado, e utilizou equivocadamente da cláusula de performance. Sendo assim, a produtora move um processo contra Luísa devido à quebra de um contrato com o tempo vigente de três anos e não por estar obrigando-a a performar durante a pandemia. Além desta, a Chantilly alega que os shows que estavam marcados antes da pandemia já tinham sido todos remarcados e foram cancelados unilateralmente pela cantora em janeiro de 2021, ou seja, após a quebra de contrato com a produtora. O processo, comandado pelo advogado Carlos Sanseverino, contra Luísa Sonza corre na 30ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo (as provas estão anexadas ao processo, que é público).
Vale lembrar que a cláusula de performance não se aplica no caso sub judice, pois como reconhecido pela Organização Mundial de Saúde – OMS em 11 de março de 2020, pelo Ministério da Saúde do Brasil em 3 de fevereiro de 2020, por meio da Portaria nº 188, que declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), e pelo Congresso Nacional em 20 de março de 2020, por meio do Decreto Legislativo nº 6, que declara, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estado de calamidade pública, a pedido do Presidente da República, uma série de medidas preventivas foram adotadas pela União Estados e Municípios a fim de evitar aglomerações pelo país.
Notícia do dia 27:
A agência ainda afirma que arcou com os custos da estrutura montada para atender os interesses da cantora e ainda esteve procurando alternativas de shows e firmando compromissos, tudo isso gerar qualquer ônus financeiro à Luísa Sonza.
O cachê de Sonza, segundo a matéria, girava em torno de R$ 40 a R$ 60 mil e a Chantilly quer ser indenizada pelos shows não cumpridos da agenda de 2021. Ao todo, seriam oito show, totalizariam o valor de R$ 405 mil. Além disso, a produtora quer cobrar quase R$ 70 mil pendentes de comissões.
Luísa Sonza teria dado a palavra, ainda no ano passado, se comprometendo a realizar os shows, mas não cumpriu. A Chantilly teria todos os contratos firmados com os contratantes como prova de que houve o descumprimento dos shows.