Apologia? Ludmilla nega que tenha sido intimada para depor sobre suas músicas

Publicado em 23/12/2020
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Segundo publicado pela colunista Fábia Oliveira, o advogado e deputado estadual do Rio, pelo Partido Social Liberal (PSL), Rodrigo Amorim, revelou que depois de MC Cabelinho e MC Maneirinho, Ludmilla está na lista dos artistas que deverão prestar esclarecimentos à Justiça sobre uma investigação do crime de apologia às drogas, por conta das músicas “Não Encosta” e “Verdinha”.

Ainda de acordo com a publicação, Rodrigo informou que a carioca foi intimada, mas não compareceu para depor na Delegacia de Combate às Drogas no Rio. A funkeira responderá então processo no juizado criminal. O processo corre no III juizado especial criminal, sob o número 0270178-84.2020.8.19.0001.

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Com isso, em uma nota enviada com exclusividade ao Observatório de Música, a assessoria da cantora informou:

Informamos que a cantora Ludmilla não foi intimada a prestar esclarecimentos à Justiça em relação ao  referido processo que o Deputado Federal Rodrigo Amorim estaria movendo contra a mesma, portanto desconhecemos qualquer “investigação” em seu nome.”

Entenda o que aconteceu:

Tenho dois projetos defendendo o funk e tornando o gênero musical um patrimônio do Rio. Se você for numa festa na minha casa, você vai ouvir funk. Mas eu seria contra qualquer gênero musical que exalte a droga, o banditismo e marginais exibindo armas. Recebi centenas de mensagens de pais de família apavorados porque seus filhos estavam sendo seduzidos por esse lixo, que a maioria dos MCs justifica como sendo a realidade da comunidade. Uma ‘realidade’ que eles exaltam tanto, que na primeira grana que ganham, largam tudo para ostentar uma vida melhor no asfalto”, explicou Rodrigo à colunista Fábia Oliveira.

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As favelas têm gente trabalhadora, ordeira e que valoriza a família. São pessoas que dão lições diárias de arte, honestidade, criatividade e luta. O bandido ali é uma minoria, que não merece e nem deve ser exaltada. Tenho filho adolescente, que gosta de ouvir funk e como pai e cidadão, não posso compactuar com isso e achar que é normal e até bonito ver meu filho e outras crianças ouçam esse tipo de letra, que os incentivam a usar drogas ou fala que o crime é legal, e achando que isso faz parte da realidade deles. Então essa denúncia não é contra o funk, acho importante ressaltar”, concluiu o advogado.

Procurada, a assessoria de Ludmilla não se manifestou sobre o assunto. Se assim o fizer, esta nota será atualizada.

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