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Após ser acusada de ‘falsa lésbica’, Billie Eilish declara apoio aos LGBT’s

A cantora juntamente de outros artistas, assinou uma carta em apoio ao Equality Act, no intuito de promover a proteção de juventude trans e de todas as pessoas da comunidade LGBTQAI+

Publicado em 22/06/2021
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Recentemente, a cantora Billie Eilish, lançou seu novo single ‘Lost Cause’, contudo, o clipe traz umas imagens quentes, e a artista acabou sendo acusada de ‘queerbaiting’. O que significa que neste caso, ela estaria intencionalmente insinuando sobre a própria sexualidade a fim de atrair espectadores LGBTQIA+.

Após a polêmica, a cantora juntamente de outros artistas, assinou uma carta em apoio ao Equality Act, no intuito de promover a proteção de juventude trans e de todas as pessoas da comunidade LGBTQAI+.

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CARTA DO ARTISTA EM APOIO À LEI DA IGUALDADE

A COMUNIDADE CRIATIVA SE JUNTA A ESTA DECLARAÇÃO PARA SE POSICIONAR CONTRA A LEGISLAÇÃO ANTI-LGBTQ E PARA DEFENDER A IGUALDADE.

A música tem sido usada há muito tempo como uma forma de defesa e auto-expressão, para inspirar mudanças sociais. Desde o Movimento dos Direitos Civis até os dias atuais, a música uniu e inspirou as pessoas a agirem.

Como músicos e artistas, acreditamos firmemente que todas as pessoas devem ser bem-vindas e celebradas como suas verdadeiras e autênticas personalidades.

Agora, mais do que nunca, é vital defender os direitos LGBTQ. Mais de 30 estados em todo o país introduziram legislação voltada para os jovens trans e pelo menos 5 estados transformaram a legislação em lei, retirando o acesso aos cuidados de saúde de afirmação de gênero e proibindo-os de participar de esportes. Jovens transgêneros e inconformados já estão sujeitos a assédio e bullying, e experimentam taxas mais altas de rejeição familiar, falta de moradia e problemas de saúde mental. Essas leis e legislações discriminatórias enviam uma mensagem aos jovens trans dizendo-lhes que não são bem-vindos em suas próprias comunidades.

RETIRAR OS DIREITOS HUMANOS BÁSICOS É DESUMANO – TODOS OS JOVENS, ESPECIALMENTE OS JOVENS TRANS, DEVEM SER PROTEGIDOS E TER OPORTUNIDADES DE PROSPERAR.

Este ano, o Congresso reintroduziu o HR 5, conhecido como Lei da Igualdade. A Lei da Igualdade alteraria a Lei dos Direitos Civis de 1964 para prevenir explicitamente a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero – Protegeria os jovens trans e a comunidade LGBTQ da discriminação no emprego, habitação, educação, programas financiados pelo governo federal e muito mais. Também expandiria as proteções para mulheres, pessoas de cor e pessoas de fé. Da forma como está hoje, 52% da comunidade LGBTQ vive em estados sem proteção explícita contra a discriminação.

COMO ARTISTAS, NOS COMPROMETEMOS A FAZER TUDO AO NOSSO ALCANCE PARA GARANTIR QUE NOSSOS FÃS, EQUIPE E COLEGAS ARTISTAS SE SINTAM SEGUROS E BEM-VINDOS AONDE QUER QUE VÃO.

Acreditamos que a aprovação da Lei da Igualdade é uma parte essencial na proteção dos jovens trans e de todas as pessoas LGBTQ, fornecendo proteção total às comunidades mais marginalizadas contra a discriminação. E acreditamos que cada um de nós precisa fazer a sua parte para que isso aconteça. Portanto, em 24 de junho, daremos início à semana de ação nacional da Lei da Igualdade com um evento de transmissão ao vivo aberto a todos! Junte-se a nós e aos nossos artistas em uma noite extraordinária de ação para apoiar os direitos LGBTQ.

(Foto: Reprodução)

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Polêmica:

Vamos explicar o porque da polêmica, em uma das publicações, a legenda usada pela cantora foi “love girls” (amo garotas); o conteúdo revela os bastidores da gravação do clipe ‘Lost Cause’.

Isso fez com que alguns fãs ficassem em dúvida e comentassem: “Se você estiver apenas fazendo ‘queerbaiting’…”, comenta um usuário. “Espero que você não diga ser hétero depois disso” e “você está dizendo o que eu acho que você está dizendo?”, “Curioso ela postar isso em junho, mês do orgulho. Espero que você não esteja fazendo ‘queerbaiting’”, aponta outro fã.

Vale ressaltar que em alguns momentos dos vídeos postados, Billie Eilish aparece em momentos bem picantes, quase beijando outra mulher. O fato de junho ser o ‘Mês do Orgulho LGBTQIA+’ é o que mais incomoda os fãs, porque ela poderia estar usando a técnica apenas para promover a nova música.

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