Lady Gaga esfaqueada, mansão de Drake e The Weeknd perdendo a cabeça: os melhores clipes de 2020

Publicado em 11/06/2020
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Da Billboard: Com todo o negócio de lives aparecendo e a maioria dos espaços de eventos fechados até novo aviso, os vídeos musicais têm sido mais preciosos do que nunca ao nos permitir o envolvimento com nossos artistas favoritos.

Com frequência, estes vídeos vem nos lembrando que os seus realizadores também estão nesta situação de quarentena connosco e em outras permitem-nos fugir com eles para um mundo onde a pandemia não tinha nos deixado isolados em nossas casas. Os editores da Billboard resolveram listas os seus 20 clipes favoritos de 2020 até agora, apresentados por ordem alfabética. Confira abaixo:

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Bad Bunny, “Yo Perreo Sola” (dir. Bad Bunny & Stillz)

As façanhas do Bad Bunny em termos de gênero e as mensagens em geral atingem novas alturas neste vídeo (cujo título se traduz por “She Twerks Alone”). A periguete de balada com um vestido apertado e cabelo black? A loira elegante, vestida de loiro todo preto? Justamente por isso Bad Bunny apelidou este como “o clipe mais malicioso de todos”. Co-dirigido pelo astro porto-riquenho com seu diretor visual de 21 anos, Stillz, “Sola” é um doce visual, repleto de cores e imagens que contrastam com a simples franqueza da música. Só pelo fato dum astro de reggaeton de gírias obscenas se vestir de mulher já é notável em si mesmo, mas Bad Bunny transcendeu o conceito com um clipe convincente que também inclui mulheres de todas as idades, cores e tamanhos. Uma das mensagens aqui é o momento em que ele soletra por escrito no final do vídeo: “Se ela não quer dançar contigo, respeite. Ela é uma idiota solteira”. — LEILA COBO

Breland, “My Truck” (dir. Alex Bittan)

Christine and the Queens, “La Vita Nuova” (dir. Colin Solal Cardo)

O curta-metragem de Christine and the Queens “La Vita Nuova” (“uma perspectiva para uma nova vida”) chegou como uma surpresa em fevereiro, juntamente com um EP surpreendente com o mesmo nome. Os 14 minutos visuais são pura arte performativa, enquanto Chris e os seus talentosos bailarinos performam dentro (e no topo) da mundialmente famosa Opéra Garnier, em Paris. A colaboradora Caroline Polachek também faz uma aparição, embora não estraguemos o desdobramento do momento quente. “La Vita Nuova” é agitada, febril, decadente – tal como a sua criadora, a inimitável Héloïse Adelaïde Letissier. — GAB GINSBERG

DaBaby feat. YoungBoy Never Broke Again, “Jump” (dir. Reel Goats)

Drake, “Toosie Slide” (dir. Theo Skudra)

Sinceramente, é assim que Drake deveria filmar todos os seus vídeos: apenas uma visita guiada à sua residência palaciana em Toronto deixando de lado várias formas de festejos do passado implicadas como uma memória distante e com movimentos de dança desalmados se tornando opcionais. Quando se chega ao telhado para o momento dos fogos de artifício de encerramento, percebe-se que esta é uma espécie de festa para toda uma carreira musical que ele tem estado a conduzir. — A.U.

Dua Lipa, “Break My Heart” (dir. Henry Scholfield)

Dua Lipa parece aborrecida com o mundo que a cerca no início do clipe “Break My Heart” – e depois que as suas meninas aparecem, ela surge no centro de uma plataforma de pé e dança durante o gancho da música. O visual de “Break My Heart” faz Lipa alimentar-se da energia do mundo surreal à sua volta e a entregar uma atuação romântica, como na sequência de camas giratórias com uma variedade de rapazes desagradáveis. JASON LIPSHUTZ

Future feat. Drake, “Life Is Good” (dir. Director X)

Harry Styles, “Watermelon Sugar” (dir. Bradley & Pablo)

Recentemente, Harry Styles explicou que “Watermelon Sugar” é sobre “aquela euforia inicial de quando se começa a ver alguém”. No dia 18 de Maio, Styles lançou um clipe que captava exatamente isso. Filmado numa praia, o vídeo faz lembrar um piquenique de verão – com modelos em biquínis de croché, e Harry vestido calças Gucci e um top crop. Usando melancias como deliciosos adereços, o vídeo musical é uma ode a relembrar os tempos de doce liberdade onde se podia estar a menos de um metro e meio dos outros — MIA NAZARENO

Isaac Dunbar, “Makeup Drawer” (dir. Jasper Soloff)

Jonas Brothers, “What a Man Gotta Do” (dir. Joseph Kahn)

Os hits pops “dignos de desmaio” dos Jonas Brothers já os colocaram como “galãs da voz” durante décadas, e eles realmente canalizaram tal imagem no entusiasmado vídeo “What a Man Gotta Do”. Com Nick participando de um “Negócio Arriscado” com Priyanka Chopra, Kevin segurando uma caixa de som do lado de fora da janela de sua esposa Danielle para ouvi-la dizer qualquer coisa, e é claro, Joe e Sophie Turner se remexendo numa icônica seqüência tipo Grease, o feliz casamento JoBros provou o que um homem tem que fazer para estar “totalmente isolado com você”. — RANIA ANIFTOS

Lady Gaga & Ariana Grande, “Rain on Me” (dir. Robert Rodriguez)

Quando “Rain on Me” começa, rapidamente vemos Gaga mortificada no chão rastejando enquanto declara “I’m ready, rain on me” (Estou pronta, chuva em cima de mim), para uma coreografia desafiadora – e quando digo rapidamente, quero dizer que tudo acontece nos primeiros 30 segundos. E antes mesmo de um minuto inteiro acabar, estamos num universo alternativo em que Ariana Grande (usando asas de borboleta de metal, nada menos que isso) é a nossa destemida líder. Ver duas potências pop – sendo que ambas suportaram publicamente traumas inimagináveis – cantar “Preferia estar seca, mas pelo menos estou viva” oferece uma fuga momentânea para um reino que soa tão próximo que, quando o clipe acaba, ficamos chocados por sermos obrigados a voltar à realidade. — LYNDSEY HAVENS

Major Lazer feat. Marcus Mumford, “Lay Your Head on Me” (dir. Filip Nilsson)

Missy Elliott, “Cool Off” (dir. Daniel Russell)

Orville Peck, “No Glory in the West” (dir. Isaiah Seret)

Perfume Genius, “Describe” (dir. Mike Hadreas)

The Pussycat Dolls, “React” (dir. Bradley & Pablo)

Enquanto “Reaction” das Pussycat Dolls é mais potente do que a maioria dos singles de comeback de carreiras, o quinteto sabe muito bem que os fãs do grupo têm fome de ligeira nostalgia. Daí a vibração do vídeo musical, onde Nicole Scherzinger e a sua companheira dançam, piscam e esquentam como se nunca tivessem realmente saído dos dias de ” Don’t Cha “.
. — J. Lipshutz

Residente, “Antes Que el Mundo Se Acabe” (dir. René Pérez Joglar)

SiR, “John Redcorn” (dir. Daniel Russell & Domonic Polcino)

Tame Impala, “Is It True (Live on Colbert)”

The Weeknd, “Heartless” / “Blinding Lights” / “In Your Eyes” (dir. Anton Tammi)

The Weeknd não esteve no aclamado filme Uncut Gems de 2019 por mais de alguns minutos, mas parece que ele aprendeu bastante com os diretores do filme, Josh e Benny Safdie. Tal como a cinematografia dos irmãos, os seus vídeos de After Hours são incrivelmente ágeis e cheios de tensão – dois elementos que funcionam particularmente bem para clipes de apenas alguns minutos cada um. Com o terno vermelho, gravata preta, óculos de sol e bigode – que estrearam no tapete vermelho em setembro passado – Weeknd passa rapidamente de um apostador drogado a um assassino a sangue frio durante uma aparente farra em Las Vegas. Ao longo da viagem, os cortes de cena, os sorrisos sinistros e os narizes sangrentos correm rapidamente e, mesmo que a linha de enredo não seja perfeita, continua a ser uma viagem dos diabos. — J.G.

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