O que acontece quando você junta Sorriso Maroto e Dilsinho para lançar um álbum em conjunto? A parceria é a realização de um sonho para qualquer fã de pagode, que apesar de já ter tido uma palinha desse feat com as músicas “Pouco a Pouco” e “50 vezes”, agora volta com um disco inteiro para presentear os fãs. Intitulado “Juntos”, o trabalho conta com doze músicas e, em um bate-papo no Faixa a Faixa, projeto Originals da Deezer, Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto, e Dilsinho contam tudo sobre cada uma das composições presentes no disco.
Para iniciar a conversa, os artistas falam sobre como se deu a parceria. Segundo Bruno, o convite veio por parte do Dilsinho e, num primeiro momento, o vocalista do Sorriso Maroto teve algumas dúvidas sobre a ideia, mas explica que, aos poucos, aquilo foi fazendo cada vez mais sentido, uma vez que sempre existiu essa parceria entre eles e a resposta do público sempre foi muito positiva. “Esse álbum é uma extensão da nossa amizade, da nossa parceria e da nossa forma de fazer e encarar a música. O ‘Juntos’ é isso, ele se origina de todos esses sentimentos, é praticamente um terceiro artista”, conta Bruno Cardoso.
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Na sequência, Dilsinho fala sobre a música que abre e é carro chefe do disco, “Mensagem Apagada”. Para ele, a faixa foi feita pensando no público, uma canção romântica que conversa com a essência dele e do Sorriso Maroto não poderia faltar em um álbum como esse, “pra galera ouvir, pra galera sofrer, pra galera cantar junto com a gente”, destaca. Depois vêm “Prejuízo”, que segundo Bruno, é uma composição que tem muito do que ambos os artistas gostam de fazer e acabou gerando uma grande identificação entre todos.
Em seguida vêm “Legenda” e uma das favoritas do Dilsinho, “Encrenca”. O cantor fala que a música traz a vontade deles de que o “Juntos” fosse um “terceiro artista”, trazendo coisas novas para o público do que já era feito por eles. A conversa segue com as faixas “Pós-Graduado” e “Um Te Amo de Distância”, até chegar em “Te Esquecer Te Amando”. Nessa canção, Bruno conta que tenta passar, frase a frase, o sentimento de alguém que precisa esquecer uma pessoa que ama. “Essa é uma composição 100% do grupo Juntos e a gente teve a missão de trazer o nosso DNA pra ela, numa letra extremamente dolorida e a gente gosta de cantar a dor, o lamento tem um poder muito grande quando você interpreta”, explica
Depois vêm “Se Não For”, “Juntos”, “Sortudo”, “Terra de Ninguém” e, para fechar com chave de ouro, “Doador”, que conta uma história emocionante de um doador de coração e, segundo Dilsinho, seria uma conversa entre a pessoa que doa e a que recebe aquele órgão. “É uma música linda que encerra esse projeto. Musicalmente falando, é uma das faixas mais diferentes que a gente tem no álbum e as pessoas entenderam a mensagem e nos mandaram muitos elogios e percepções positivas, o que nos deixou muito felizes e emocionados de poder ter contado essa história”, conclui.
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