As calcinhas usadas pela cantora Pabllo Vittar, se tornaram o carro-chefe de um ateliê que pertence à estilista Cris Cabana. Segundo a empresária, por mês ela chega a vender cerca de 350 unidades da peça famosa por “aquendar a neca” de quem usa.
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“Ando doida com tanta procura. Somos só eu e minha mãe, a gente não tem vontade empresarial de correr atrás do ‘pink money’ [dinheiro gasto pela comunidade LGBT]”, afirmou Cris ao jornal Folha de São Paulo. “Não paramos mais nem para fazer faxina”, acrescentou.
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De acordo com Cris, a relação da sua marca com as transexuais começou logo no início dos anos 90, quando o ateliê de sua mãe contava com um pequeno espaço na região do Baixo Augusta em São Paulo.
Um homem precisava fazer a barra da calça e acabou se tornando um cliente rotineiro. Ele se relacionava constantemente com travestis e passou a levar namoradas trans ao “ateliê de Dona Tereza”.
“Elas não tinham quem costurasse suas roupas. Fizemos amizade com várias”, se recorda Cris. “Teve um dia que atendemos 17 mulheres trans juntas naquela quitinete de 27 m²”.
Com o sucesso entre o público trans, neste ano a marca chegou a participar de uma feira organizada pelo apresentador Rupaul, o DragCon de Los Angeles. No prestigiado evento internacional, a Cabana foi representada por diversas modelos trans. A meta agora é participar da versão novaiorquina da feira, que acontecerá em setembro.