A verdade sobre o último ano de vida de Elvis Presley

Publicado em 03/08/2020
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Qualquer figura na história do rock ‘n’ roll nunca será tão icônica – ou mistificadora – como Elvis Presley. Nascido no Mississippi, o músico tipo crooner dos quadris frenéticos revolucionou a música e a cultura pop nos anos 50. Com músicas como “Jailhouse Rock” e “Blue Suede Shoes” explodindo na TV ao vivo e no rádio, milhões de adolescentes acabavam “desmaiando” pelo Rei do Rock enquanto pais ficavam horrorizados por sua explosão de atitude e sexualidade, mas logo dançavam junto com o novo som.

Elvis Presley emplacou 149 músicas no Hot 100 da Billboard, e dessas, 114 ficaram entre o Top 40. Enquanto o Rei se tornou uma verdadeira atração de Vegas em seus últimos anos de vida, agora o músico é considerado um assunto complicado por supostamente se apropriar de músicos negros. A verdade é que Elvis estaria longe de ser o último artista a imergir no mainstream apelando para uma sonoridade black e não há argumentos que provem que Elvis não acabou realmente mudando a música para sempre.

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Porém, em 16 de agosto de 1977, em meio a vícios e problemas de saúde, Presley foi encontrado desacordado em seu banheiro em Graceland, sua mansão Memphis, por sua namorada Ginger Allen e tragicamente declarado morto aos 42 anos de idade, de acordo com a Rolling Stone. 

“[Eu perdi] tudo”, disse sua ex-mulher Priscilla, que se divorciou do ícone quatro anos antes em boas condições, em uma entrevista à Entertainment Tonight em agosto de 2017. “É preciso lembrar que ele foi um impacto tão grande em minha vida, em todos os sentidos. Ele foi meu mentor, ele foi meu confidente. Ele era tudo”. 

Então, como foi o último ano da vida de Elvis Presley? A resposta revela mais sobre o ícone e seu solitário e intrigante terceiro ato. Vamos dar uma olhada.

Acredita-se amplamente que Elvis Presley morreu de ataque cardíaco, mas a verdade é mais complexa, pois parecia que ele estava testando os limites do corpo. De acordo com a PBS, um dos três médicos que lidaram com os exames periciais da autópsia de Presley declarou prematuramente que sua morte se devia a uma “arritmia cardíaca” e que as drogas não estavam envolvidas. É claro que não foi esse o caso. 

O rei estava supostamente viciado em pílulas. No início, segundo o LiveAbout.com, elas foram indicadas por seu empresário, o infame “Coronel” Tom Parker, para manter sua estrela na linha. Assim em seus últimos meses, a farmácia particular do cantor se tornou aparentemente um bufê de comprimidos. Quando o relatório toxicológico voltou várias semanas após sua morte, segundo a People, seu sangue continha níveis muito altos dos opiáceos Dilaudid, Percodan, Demerol e codeine, assim como quaaludes. Presley tinha seu médico particular, Dr. Nick, prescrevendo qualquer comprimido que ele quisesse segundo a NME.

E medicamentos não eram o único vício da estrela. De acordo com o The Daily News, no final, Presley estava comendo realmente muito. Ele estava aparentemente consumindo calorias suficientes para alimentar várias pessoas diariamente, tornando-se uma forma inchada de seu antigo eu. Uma de suas refeições favoritas era alegadamente enroladinho com bacon, manteiga de amendoim e geleia. Além disso, Presley estava escondido em Graceland, sem vontade de sair mesmo para gravar músicas, de acordo com a Rolling Stone. Os amigos tiveram que visitá-lo em sua infame “sala da selva”. Essencialmente, ele comeu, comeu e se drogou até a morte.

Algumas pessoas também acreditam que, em seus últimos anos, Elvis Presley parou de realmente lançar músicas, mas isso não é necessariamente verdade. Em julho de 1977, ele lançou seu último álbum Moody Blue, que era uma mistura de gravações ao vivo e músicas novas. Canções como “Moody Blue” e “She Think I Still Care” foram destaques do álbum que se misturaram bem com músicas do estilo do final dos anos 70 e, segundo a Rolling Stone, deram “uma visão real da vida de um homem cada vez mais isolado”.

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Presley também parecia saber que o fim estava chegando. Segundo a revista Rolling Stone, ele deu seu último concerto em Indianápolis em 26 de junho de 1977. Durante esse show, ele cantou com seus sapatos azuis de camurça icônicos, apesar dos problemas físicos. De acordo com o livro de Peter Guralnick, “Careless Love”: The Unmaking of Elvis Presley, ele se apresentou com “uma energia e vitalidade que tinha faltado a toda a turnê”.

E naqueles dias finais, Presley estava aparentemente profundamente solitário e faminto por uma verdadeira conexão com alguma outra pessoa. Ele sentia que não tinha amigos de verdade, a não ser sua enfermeira, e estava ansioso por reconquistar sua ex-esposa Priscilla. “Ele estava muito miserável”, disse a enfermeira particular de Presley, Letetia Henley, em seu livro “Taking Care of Elvis”. “Ele estava deprimido com o envelhecimento e por não ter uma mulher que amava”. Ele sentia falta de Priscilla”.

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