Após chorar de dor no palco, Madonna faz tratamento de saúde revolucionário

Publicado em 14/05/2020
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Madonna sofre com muita dor no quadril e joelhos, o que a fez cancelar diversas datas de sua turnê Madame X Tour em 2019 e 2020. Ela relatou em seu Instagram que iria começar o tratamento com sua cartilagem através de célula-tronco, e compartilhou também imagens da retirada do sangue e tratamento.

A Mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo e Mestre em Biotecnologia pela Northeastern University, Dra. Ana Teixeira, explica que a equipe da Universidade de Stanford identificou um novo tipo de célula-tronco, especialista na regeneração de ossos e cartilagem.
Células-tronco adultas são geralmente divididas entre células-tronco hematopoiéticas (que geram células sanguíneas) e células-tronco mesenquimais (que geram os tecidos sólidos do corpo). Agora, cientistas da Universidade de Stanford identificaram um terceiro tipo, as células-tronco esqueletais, que afirmam ser a “matéria-prima” ideal para regeneração de ossos e cartilagem.

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Milhões de pessoas sofrem com distúrbios osteoarticulares, todos os anos. Doenças da cartilagem são completamente difíceis de tratar, já que nosso corpo não consegue regenerar a cartilagem perdida sozinho, e ainda não descobrimos medicamentos que consigam ajudar nosso corpo a fazer isso de forma rápida. Células-tronco oferecem grande potencial para cuidar de doenças da cartilagem, mas ainda não existem terapias aprovadas. Dada a versatilidade das células-tronco mesenquimais, ensaios clínicos têm testado o uso dessas células-tronco no tratamento de doenças como artrite e ruptura de ligamento, mas a equipe de Stanford acha que essas células têm limitações. Em um release da universidade, os pesquisadores alegaram que células-tronco mesenquimais são um grupo de células muito heterogêneo, que provavelmente abarca diferentes subpopulações com distintas capacidades regenerativas.

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O grupo identificou em 2015, um novo tipo de células-tronco especializado na regeneração de ossos e cartilagem em camundongos. O próximo passo era achar essa mesma população em pessoas, mas o que parecia simples, demorou anos. O problema está nos chamados marcadores de superfície. Marcadores são proteínas que as células exibem na sua superfície e que os cientistas usam para identificar qual célula e qual. Em um Fla-Flu, você consegue ver quem é de cada time pela camisa que os torcedores usam. No laboratório, cientistas identificam tipos específico de células-tronco pelas proteínas que cada célula “usa” na sua membrana. Mas as células-tronco esqueletais de camundongo e de humanos usam “roupas” tão diferentes que os cientistas tiveram muito trabalho para achá-las. O jeito foi fazer o caminho inverso: primeiro encontrar essas células em humanos (nas extremidades dos ossos e em tecido fetal) e depois pesquisar que marcadores elas exibem na superfície.

Um ponto positivo desse tipo de célula-tronco é que elas estão presentes no tecido adiposo, ou seja, sua próxima cartilagem pode vir de uma lipoaspiração. Esse novo tipo de célula-tronco pode ser a chave que faltava para a medicina regenerativa finalmente conseguir tratar doenças da cartilagem. Enquanto isso, outros grupos continuam estudando a aplicação de diferentes tipos de células-tronco para recuperação de cartilagem, incluindo o Brasil. As informações foram publicadas pelo site brasileiro Madonna Online.

Quanto será que Madonna paga por esse procedimento?

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