Todos sabem que o BTS é um dos maiores fenômenos da música atual. O grupo chegou a deixar Bang Si-hyuk, fundador da gravadora Big Hit Entertainment (hoje Hybe), bilionário.
Como ressalta a GQ, a fortuna do empresário mais que dobrou desde outubro do ano passado, quando a então Big Hit abriu sua primeira oferta pública na bolsa de valores coreana. À época, sua riqueza era estimada em US$ 1,5 bi. Desde então cresceu 131% – tudo isso em menos de um ano.
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O salto se deve, em grande parte, ao sucesso do BTS. Com todos seus álbuns alcançando a primeira posição nas paradas da Billboard, seu último lançamento ‘Map of the Soul: 7’ vendeu quase meio milhão de cópias apenas na primeira semana. Eles também conseguiram pela primeira vez na carreira o topo da Billboard Hot 100 com ‘Dynamite’. Mais recentemente, seu hit “Butter” garantiu a 7ª semana consecutiva na liderança da parada de singles.
Além disso, em abril, foi anunciado que a empresa norte-americana Ithaca Holdings, de Scooter Braun, foi comprada pela HYBE. A empresa gerencia a carreira de grandes nomes da música pop ocidental, como Justin Bieber e Ariana Grande.
Os artistas também saíram no lucro com a parceria. Segundo o jornal Bloomerang, cada membro do BTS, assim como Ariana Grande e Justin Bieber, têm um conjunto de ações da empresa, estimado em US$15 milhões.
Recentemente, em artigo feito pelo Bloomberg, Lucas Shaw fala sobre a fortuna que o BTS pode gerar para os membros e fundadores. No ano passado, o BTS foi responsável por 97% das vendas da gravadora e os membros detêm menos de 5% do patrimônio da empresa.
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O artigo fala como jovens artistas sofrem nas mãos das grandes gravadoras: “Os artistas esperavam que o surgimento da mídia social e do streaming mudasse o poder de volta para suas mãos. Eles não precisam mais de tanta ajuda para promover ou lançar suas músicas”.
“Alguns executivos do setor argumentam que as gravadoras são apenas bancos ou capitalistas de risco, fornecendo dinheiro inicial em troca de uma parte das recompensas finais”, conta.
Os músicas, apesar de terem muito mais poder nos dias de hoje, não sobrevivem sem gravadoras por trás, já que o mercado independente é muito arriscado.
Artistas como Taylor Swift e Kanye West já travaram grandes brigas com gravadoras para ter o direito sobre sua propriedade após contratos frustados.
A indústria musical coreana, em particular, opera em um modelo diferente, o que significa que a gravadora é mais prática com cada artista. Porém, vendo como o mercado está expandindo, os artistas não querem apenas controle sobre sua arte, mas sim ações dentro das empresas que os lançam.