Na pandemia de Covid-19, o BTS, assim como muitos artistas, apostou em shows virtuais e lives como alternativa para continuar se conectando com os fãs. Apesar dos esforços louváveis e dos eventos divertidos, não há nada como shows presenciais. Os admiradores do grupo estão ansiosos pelo dia em que poderão encontrar novamente seus ídolos.
Em uma nova entrevista com Zach Sang, o BTS falou sobre seus planos em relação à turnê. O entrevistador perguntou aos membros se eles ficam animados quando ele menciona “apresentações ao vivo em turnê”.
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Suga explicou que, para ele, não parece muito provável que volte a fazer turnê por algum tempo, e “soa como um sonho” quando ele imagina. “Estamos em uma situação em que não podemos sair em turnê há mais de um ano e meio. Então, parece meio que um sonho… Tipo ‘Nós realmente fizemos isso?’ É uma sensação estranha quando assisto a vídeos antigos de estádios lotados, com fãs sem máscaras”.
Sang decidiu fazer mais uma pergunta sobre os shows. Ele quis saber qual será o foco do grupo para quando as apresentações com plateia retornarem.
Jin respondeu dizendo que espera que “Permission to Dance” faça todos dançar e se divertir. “Fizemos essa música [“Permission to Dance”] com a vibração de ‘vamos todos nos divertir juntos!’ Então, [nós] esperamos que muitas pessoas gostem, se envolvam com a música e se divirtam com ela. E [nós] esperamos que essa música faça as pessoas dançarem e não apenas nos assistirem no palco e, se a situação melhorar, até dançarmos juntos”.
J-Hope revelou que antes da pandemia, eles estavam se preparando para uma apresentação. Então, eles ainda esperam mostrar aos fãs no futuro. “Na verdade, nós nos preparamos para uma apresentação enorme antes da pandemia, mas não pudemos nos apresentar, então realmente queremos mostrar aos nossos fãs”, revelou.
História de como V quase não fez parte do BTS é hilária
V, do BTS, tem uma história de audição única. Como a maioria dos idols do K-Pop, ele participou de uma audição pública. Porém, ao contrário de muitos deles, ele não tinha planos de fazer um teste em primeiro lugar.
Em uma entrevista no ‘The Tonight Show com Jimmy Fallon‘, V confirmou a história de como ele se tornou um trainee na BIGHIT Music (anteriormente chamada de Big Hit Entertainment). Ele viajou com seu amigo de sua cidade natal, Daegu, a fim de apoiá-lo em sua tentativa.
Jimmy Fallon questionou: “V, é verdade que você nunca teve a intenção de fazer um teste para o BTS, você apenas foi ao teste para apoiar seu amigo?” V rebateu: “Verdade! sim”
Anteriormente, V revelou que os representantes estavam tão interessados nele que o convidaram para fazer um teste para a empresa. Ele não teve um tempo fácil, pois teve que mostrar todos os talentos de seu arsenal aos membros da equipe.
“Eles me perguntaram se eu gostaria de experimentar, então eu disse que sim. Eu dancei e eles disseram: você tem mais alguma coisa? Eu cantei para eles e eles perguntaram: você tem mais alguma coisa para nos mostrar? Eu fiz beatbox e eles perguntaram o que mais? Eu bati e eles disseram o que mais? Eu trouxe meu saxofone e toquei para eles, ao que eles responderam: tem mais alguma coisa para nos mostrar? Foi então que finalmente disse não, não tenho mais nada para te mostrar.”
Jimmy Fallon fez uma pergunta complementar que estava na mente de muitos fãs: “o que aconteceu com seu amigo?” V respondeu com uma careta: “Ele falhou.” O público, o anfitrião e seus companheiros caíram na gargalhada graças às palavras que ele não mediu.
Confira:
Quem fica com a fortuna gerada pelo grupo BTS?
Todos sabem que o BTS é um dos maiores fenômenos da música atual. O grupo chegou a deixar Bang Si-hyuk, fundador da gravadora Big Hit Entertainment, bilionário.
Com todos seus álbuns alcançando a primeira posição nas paradas da Billboard, seu último lançamento ‘Map of the Soul: 7’ vendeu quase meio milhão de cópias apenas na primeira semana. Recentemente, eles também conseguiram pela primeira vez na carreira o topo da Billboard Hot 100 com ‘Dynamite’.
Em artigo feito pelo Bloomberg, Lucas Shaw fala sobre a fortuna que o grupo pode gerar para os membros e fundadores.
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Cada membro tem ações no valor em cerca de US$15 milhões; e as gravadoras sempre usam seu capital financeiro para adiantar dinheiro aos artistas e manter a propriedade da obra.
O artigo fala como jovens artistas sofrem nas mãos das grandes gravadoras: “Os artistas esperavam que o surgimento da mídia social e do streaming mudasse o poder de volta para suas mãos. Eles não precisam mais de tanta ajuda para promover ou lançar suas músicas”.
“Alguns executivos do setor argumentam que as gravadoras são apenas bancos ou capitalistas de risco, fornecendo dinheiro inicial em troca de uma parte das recompensas finais”, conta.
Os músicas, apesar de terem muito mais poder nos dias de hoje, não sobrevivem sem gravadoras por trás, já que o mercado independente é muito arriscado.
Artistas como Taylor Swift e Kanye West já travaram grandes brigas com gravadoras para ter o direito sobre sua propriedade após contratos frustados.
A indústria musical coreana, em particular, opera em um modelo diferente, o que significa que a gravadora é mais prática com cada artista. Porém, vendo como o mercado está expandindo, os artistas não querem apenas controle sobre sua arte, mas sim ações dentro das empresas que os lançam.
No ano passado, o BTS foi responsável por 97% das vendas da gravadora e os membros detêm menos de 5% do patrimônio da empresa.