Como é sempre tradição, Pabllo Vittar lança mais um disco de remixes. Dessa vez, a cantora queria fazer algo ainda mais especial, gerando um momento de alegria e entretenimento ao público, visto o contexto tão delicado que vivemos no mundo hoje.
Para seus fãs, além dos 9 remixes das faixas originais do álbum “111”, Pabllo adiciona duas faixas-bônus, inéditas – uma solo e uma em colaboração com a cantora Pocah.
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O objetivo dessa coletânea é trazer um pouco das referências e artistas que Pabllo ouve, admira e ama. É como realizar aquele sonho que você sempre teve, tem um gosto diferente e por isso, esse deluxe, é tão importante para a artista.
O álbum é muito sobre mim, sobre o que eu tenho escutado e amado, sobre artistas que eu admiro, verdadeiros ídolos. Costumo dizer que é um presente para meus fãs e um presente para mim também”, comenta Pabllo.
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Vittar foi responsável por grande parte da ideia e convite das participações. Ela esteve presente em todo o processo de elaboração e execução do compilado, trazendo ideias, olhares e construindo junto às equipes. Todas as parcerias são pessoas que fizeram e fazem parte da história de Pabllo, direta ou indiretamente – amigos, ídolos, pessoas que ela ama e queria trabalhar.
A curadoria musical de todo o álbum foi feita por Rodrigo Gorky, produtor da cantora e pela equipe da BRABO Music. A premissa era fugir dos remixes tradicionais e inovar. “Nesse álbum, mais do que remixes, quisemos trazer um frescor diferente e único, com acréscimos de escritas novas às músicas, novos artistas, significados e interpretações. São músicas dançantes, mas cada uma com sua peculiaridade, algumas mais agitadas, outras mais leves, mas sempre com encontro de estilos. Pabllo é isso: é uma mistura de ritmos, gêneros. Temos os remixes, mas ao ouvir, você enxerga a essência, a presença dela”, comenta Gorky.
Para ser o lead single do deluxe, a música escolhida foi a de Pabllo com Pocah, intitulada “Bandida”. Falando de liberdade feminina e empoderamento, a faixa inédita é toda em português e traz uma mistura de eletrônico, pop e funk carioca. Além disso, faz um sample à “Ai como eu to bandida”, eletrofunk de MC Mayara, de 2012. É uma homenagem de Pabllo ao passado, ao presente e também ao futuro, enaltecendo origens do gênero.
“Pabllo é uma amiga querida, temos muitas histórias juntas e essa parceria era uma vontade antiga nossa. Estou muito feliz em participar desse álbum dela, com uma música potente e que vai fazer todo mundo dançar. Agradeço o convite, é uma honra!”, diz Pocah.
Somado à faixa, temos um clipe, com gravação de Vittar e Flavio Verne, que sai amanhã 11h. “O video de “Bandida” traz bastante influências do universo do k-pop, como um todo, além de contraste de cores, cenários, coreografias. Buscamos ambientes que fossem bem diferentes um dos outros e que trouxessem uma estética fashion e ao mesmo tempo também mostrassem situações que são do “cotidiano” das artistas, como a cama de bronzeamento artificial. A ideia é sempre trazer pro público uma informação visual nova, seja nas cores, na coreografia ou no figurino”, comenta Verne.
A segunda faixa, também é nova e escrita por Pabllo. “Eu vou” traz um forró raiz, gostoso de ouvir e que te faz querer dançar coladinho em alguém. Com sanfona no instrumental, é romântica e fala de um amor que foi intenso, marcou, mas que teve que acabar. Single relembra ritmo que cantora cresceu ouvindo.
As músicas seguintes na tracklist são os 9 remixes. Abaixo um pouco sobre cada um:
“Parabéns” (Veronicat ft. Lucas Boombeat Remix) – a canção ganhou novos versos e rimas, o que gerou uma roupagem diferente, inovadora;
“Tímida” (A Travestis Remix) – Feita com “A Travestis”, banda de pagode baiana que Pabllo, inclusive, cantou lado a lado no Carnaval 2020, em Salvador. A música vem repaginada, referenciando os famosos paredões soteropolitanos;
“Lovezinho” (Jaloo Remix) – Som gostoso de ouvir, que traz novos versos com Jaloo, promovendo encontro entre ele, Pabllo e Ivete Sangalo;
“Amor de Que” (Pabllo Vittar remix ft Getúlio Abelha Remix) – Pabllo assina a produção da faixa e canta ao lado de Getúlio, artista maranhense;
“Salvaje” (Brabo ft. Tomasa Del Real Remix) – Produção musical da canção é mais dançante e traz Tomasa, artista americana, para colaboração.
“Flash Pose” (DJ Anne Louise ft. Lorena Simpson Remix) – Pabllo reverencia sua história, os tempos de bate-cabelo e convida para faixa, Lorena Simpson, referência no cenário LGBTQIA+ do Brasil. Canção é cheia de energia, para dançar e se jogar;
“Clima Quente” (Weber ft. Biu do Piseiro Remix) – Com Biu do Piseiro, o remix carrega a irreverência do piseiro, estilo que cresce no país. Pabllo conheceu Biu ao ouvir a versão dele de “Amor de Que”.
“Ponte Perra” – (Chediak ft Laysa Remix) – Ao lado de Laysa, faz na canção um experimento musical, unindo o eletrônico techno com versos de rap em português e espanhol, que falam de inclusão e fim da opressão que muitos grupos vivem hoje.
“Rajadão” (Alice Glass) – Alice Glass é uma referência para Pabllo, uma de suas maiores inspirações (ela ouve em casa o som dela). É o caso do ídolo virando parceiro musical. É um techno baladão, mais alternativo.
Toda a identidade visual do álbum foi assinada por Ernna Cost, tendo a capa o trabalho também de Gabriel Moro, responsável pelo design em 3D. “Pensamos em uma arte que transmitisse aquilo que Pabllo acredita, de alguma forma que refletisse sua origem e as mulheres aguerridas de sua família. Pabllo aparece como uma deusa guerreira meio as cores quentes e vibrantes do nordeste multicultural e rico onde do solo fértil nascem árvores de ouro”, comenta Ernna.