Falecido no começo de 2016 por causa de um câncer no fígado, David Bowie deixou um grandioso legado na música como um dos expoentes do glam rock e também do pop dos anos 70 e 80. A estrela britânica também acabou deixando uma grande fortuna para trás após sua morte.
Num testamento assinado em 2004 por Bowie, o músico deixou explicado que todo o seu dinheiro deveria ser dividido entre cinco pessoas após sua morte: sua esposa (a atriz e modelo Iman), seus filhos, uma assistente pessoal e uma ex-babá de sua família.
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Duncan Jones, filho do músico, que atua como diretor de cinema, tinha 45 anos quando o pai faleceu. O filho de Bowie acabou ficando com 25 milhões de dólares, mesma quantia deixada para sua irmã, Lexi Zahra, que tinha 15 na época. A ex-babá da família, Marion Skene, que cuidou de Duncan durante a infância, ficou com um milhão de dólares.
Já a assistente de Bowie que constou na herança se chama Corinne Coco Schwa, e foi nomeada como tutora da filha mais nova do artista no caso do pai acabar falecendo. A ex-funcionária ficou com dois milhões de dólares.
Falência
Bowie sempre teve uma carreira meteórica, principalmente após o lançamento de seu antológico personagem andrógino Ziggy Stardust, mas nem tudo o que ele alcançou foi capaz de lhe impedir de chegar à falência na década de 70.
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Os problemas financeiros ocorreram especialmente por causa de inúmeras trocas de empresários que ele fez durante a carreira, o que acabou trazendo problemas nos direitos autorais em relação as suas músicas e álbuns. A sua reorganização financeira só acabou sendo possível quando, em 1997, Bowie readquiriu o direito de algumas de suas canções de um antigo empresário.
Laços de Bowie
Após recuperar alguns dos hits, o britânico criou um projeto chamado The Bowie Bonds (Os Laços de Bowie, em tradução livre). A inovadora ideia permitia que investidores comprassem os direitos de suas músicas pelo período de 10 anos.
Com o projeto, surgiu o interesse de uma empresa de investimentos chamada Prudential que desembolsou a enorme quantia de 210 milhões de reais pelos direitos dos primeiros 25 álbuns do cantor. Com o negócio multimilionário, em 2007 todos os direitos de Bowie voltaram ao seu controle, e agora expressamente mais valorizados.
O músico faleceu após supostamente cometer um suicídio assistido em 2016. As letras do último disco do cantor e inclusive, seus clipes — especialmente o vídeo de “Lazarus” — deram pistas de que o lendário músico morto em 2016, teria planejado todos os seus passos póstumos na carreira, com o último álbum sendo uma verdadeira carta de despedida.