Nesta sexta-feira (8), David Bowie faria 74 anos. Mas em vez disso, o próximo domingo marcará cinco anos desde a trágica morte do ícone. A sua morte, dia 10 de Janeiro de 2016, foi um choque completo para todos, já que a estrela manteve o seu diagnóstico de câncer no fígado em segredo.
A doença foi descoberta em 2014, e quando David apareceu sem cabelo ou sobrancelhas devido à quimioterapia, para a gravação do seu álbum final, Blackstar, pediu para que sua equipe de trabalho jurasse segredo.
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Porém, em seus momentos mais sombrios, recorreu a um dos seus colaboradores mais próximos, Tony Visconti. “Por vezes me telefonava quando acabava o tratamento”, disse Tony à Rolling Stone em 2016. “Ele não conseguia falar muito alto. Estava uma confusão completa, e eu dizia: ‘Não se preocupe com isso. Você vai viver””.
E, em meados de 2015, David Bowie estava em remissão. Tony continuou: “Ele estava otimista porque estava fazendo a quimioterapia e estava funcionando. Estava entusiasmado. E também um pouco apreensivo. Ele disse: ‘Bem, não celebre muito depressa. Agora estou em remissão, mas vamos ver o que acontece”. E ele continuou a quimioterapia. Por isso, pensei que ele ia conseguir”.
Infelizmente, em novembro daquele mesmo ano, o cancêr voltou e dessa vez era terminal, e se espalhou pelo corpo de David Bowie.
Apesar de seu estado, apenas um mês antes da sua morte, a estrela fez uma aparição corajosa na noite de abertura de seu espetáculo, o musical Lazarus. Mas entrou em colapso nos bastidores.
Mesmo doente, ele estava determinado a continuar criando e gravou cinco novas canções deitado em sua cama. E apenas uma semana antes da sua morte, ele revelou a Tony que queria fazer mais um álbum.
Tony acrescentou: “Fiquei entusiasmado e pensei, e ele deve ter pensado, que ele teria alguns meses, pelo menos. Mas a doença deve ter avançado muito rapidamente. Não tenho conhecimento nisso. Não sei exatamente, mas ele deve ter adoecido muito rapidamente após aquele telefonema”.
Para a sua amada esposa Iman, a dor da perda foi enorme. Desde que se conheceram, em 1990, o casal tinha sido inseparável.
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Em entrevista recente, Iman disse à revista Harper’s Bazaar: “David está em nossos corações e mentes todos os dias, de todos nós. Ele foi o meu verdadeiro amor”. A minha filha uma vez me perguntou se eu voltaria a casar e eu respondi: ‘Nunca’.
“Ele ainda está presente. Os seus fãs ainda estão por perto, a sua música ainda é relevante”.
Para a supermodelo Iman, o momento mais difícil é o aniversário da morte do astro. No ano passado, ela foi tentar diminuir a dor passeando em uma floresta de São Francisco, na Califórnia. E, enquanto caminhava, encontrou um sinal que acredita ser de seu marido.
“No dia da sua morte, fui dar uma caminhada e um pássaro azul voou bem na minha frente. Um pássaro azul, de todas cores”, disse ela, referindo-se à letra do seu último single Lazarus, que diz: “Sabe, estarei livre. Assim como aquele pássaro azul”.
Quando questionada se ela tinha sentido a presença do eterno marido, ela respondeu: “Absolutamente. Perguntei ao guia turístico, e ele respondeu: ‘Oh, são muito raros aqui, os pássaros azuis’. E agora, em vez de lembrar como triste, é mais um dia de felicidade”.