Em carta inédita, Michael Jackson ataca Beatles e Elvis Presley: “Não eram melhores”

Michael Jackson teria escrito uma carta em 1987 cujo conteúdo era inédito até hoje. Segundo o The Sun, nela, ele revela sua raiva frente a desigualdade racial do mundo do pop. Escrita no auge da sua fama, Jackson acusa revistas populares americanas e a rede de música MTV de evitar artistas negros. Jackson chega até a atacar estrelas brancas do rock and roll, declarando “Elvis NÃO é Rei” e prometendo mostrar a Bruce Springsteen “quem manda”. E em um comentário sobre os Beatles, ele acrescentou: “Sim, esses caras eram bons, mas eles não eram melhores cantores ou dançarinos do que os negros“.

O cantor ainda declarou que um dia governaria como ‘o Rei’,dizendo: “Eu não sou preconceituoso, só que agora é a hora do primeiro Rei Negro“. Ele critica a organização racista Ku Klux Klan dos Estados Unidos e tem como alvo os pais que teme estar criando filhos para serem preconceituosos. O astro ainda revelou que estabeleceu uma meta elevada de vender 200 milhões de cópias de ‘Thriller’ em 1982 – para torná-lo um modelo para crianças de todas as raças. Ele escreveu: “Meu objetivo é me tornar tão‘ Grande ’, tão poderoso. Para me tornar um herói, para acabar com o preconceito. Para fazer essas criancinhas brancas me amarem, vendendo mais de 200 milhões de álbuns. Faça-os me respeitarem. Eu vou mudar o mundo”.

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Thriller é considerado o álbum mais vendido de todos os tempos, porém não chegando aos 200 e sim, a marca de 66 milhões de cópias vendidas. Em uma passagem, anexada a um recorte de jornal de junho de 1987 sobre uma marcha da Klan na Carolina do Sul, ele promete usar sua criatividade para impedir que o racismo se infiltre na próxima geração. O problemático megastar, morreu aos 50 anos em 2009 após sofrer uma parada cardíaca, encerrou seus pensamentos divagantes com a mensagem: “Eu quero o que é justo. Eu quero que todas as raças amem como uma”.

Ao The Sun, um confidente disse que o cantor removeu as notas de seu infame rancho em Neverland, na Califórnia, durante batidas policiais por acusações de abuso infantil em 2003. Eles foram passados ​​para um amigo. Segundo fonte: “Michael confiava mais em seus amigos do que em sua família e queria que seus tesouros estivessem em boas mãos”.