Nesta semana, o documentário Leaving Neverland voltou a ser destaque depois de receber o Emmy 2019 de Melhor Documentário ou Especial de Não-Ficção. A vitória acabou deixando os defensores de Michael Jackson em polvorosa.
Leaving Neverland traz depoimentos de homens adultos que garantem terem sido abusados por Michael Jackson durante sua infância.
O filme, que estreou no Festival de Sundance deste ano, acompanhou principalmente dois casos, o de James Safechuck e Wade Robson. Na época dos supostos abusos, as vítimas tinham entre 7 e 10 anos. No documentário, os homens descreveram abusos explícitos que teriam acontecido por parte de Michael, com detalhes.
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Agora, em declaração ao Metro do Reino Unido, o ex-guarda-costas de Michael Jackson, Matt Fiddes chamou as acusações dirigidas ao cantor de “besteira”. O instrutor de artes marciais explicou sua perspectiva sobre o assunto e ainda fez revelações inéditas sobre o assunto.
“Toda essa coisa de pedofilia é uma completa besteira. O cara tinha namoradas e foi casado com a Lisa Marie, era esse o estilo de vida dele. Nós éramos as pessoas que colocávamos garotas no quarto dele”, contou o profissional.
Fiddes, hoje empresário e proprietário de uma rede de academias, ainda lembrou que Michael Jackson quase nunca estava no rancho Neverland. Os acusadores costumam usar o local em quase todas descrições dos supostos crimes.
“Ele nunca estava lá, ele precisava ficar em Los Angeles para administrar seus negócios. O rancho fica a quatro horas da cidade e ele odiava dirigir. Dizem que havia meninos por lá, mas isso não acontecia”, assegurou o empresário.
Michael Jackson faleceu ainda em 2009, aos 50 anos. Atualmente, a luta da família do astro é contra o documentário Deixando Neverland.
Vale lembrar que em resposta ao polêmico filme, um novo documentário, intitulado de Chase The Truth acabou sendo produzido pelos familiares do cantor e mostrando um olhar minucioso sobre as acusações feitas contra Michael Jackson.
Em abril, uma entrevista gravada ainda em 1996 voltou à tona na mídia e revelava um depoimento da própria La Toya Jackson, irmã de Michael, que reafirmava a postura predatória do cantor perante às crianças.