Sandy e Junior participaram de uma coletiva de imprensa, para divulgar a nova série documental da Globoplay, “Sandy e Junior: A História“. Em certo momento da conversa, o músico abriu seu coração sobre uma doença muito séria que enfrentou com o fim da dupla: a depressão.
Por conta da exposição precoce na mídia (ele começou a carreira com apenas 6 anos), o cantor foi alvo de críticas diversas vezes, e em certos momentos não sabia lidar. “Sempre recebi críticas, essas porradas que tomava ainda adolescente, como se fosse adulto e tivesse consistência para lidar com aquilo, mas não tinha“, contou.
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O irmão de Sandy contou que por mais que fosse difícil, tentava levar as críticas para construir algo bom para sua carreira. “Tive a sorte de assimilar essas coisas como desafio, gasolina para eu correr atrás, então acho que acabou me projetando, me empurrando. Era meio que: ‘Ah, é? Então, peraí!’. No trailer (da série), tem esse momento em que falo de raiva, e, de fato era. Tinha hora que eu estava ali gritando“, afirmou.
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A dupla ficou junta durante 17 anos, e quando chegou ao fim, Junior sofreu um grave quadro de depressão.
“Isso me machucou muito, e por muito tempo, tanto que tive que me distanciar. Não tinha coragem nem estofo para lidar com esses assuntos. Aí veio um período de depressão, de pânico, uma série de coisas inevitáveis diante de tudo o que a gente viveu. Mas eu consegui superar. Tem um lado negativo, sim, como tudo na vida. Todo mundo vive isso“, disse.
A série documental Sandy e Junior: A História estreou hoje (10), na Globoplay. Com sete episódios, o projeto apresenta os 30 anos de carreira dos irmãos. No próximo domingo (12), o primeiro episódio será exibido após o Tamanho Família.