Fãs dos Beatles podem ficar mais tranquilos. A faixa “Penny Lane” de 1967, uma das mais memoráveis do grupo não tem qualquer conexão com um vendedor de escravos da história britânica.
De acordo com a NME, uma questão foi levantada a respeito de uma das travessas mais famosas do planeta, e há gente dizendo que os Beatles deram esse nome por causa de um vendedor de escravos chamado James Penny.
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Segundo a matéria, o “prefeito regional” de Liverpool disse que “existe a possibilidade de que o local seja renomeado” caso essa conexão seja provada. Steve Rotherham, “prefeito do Metrò” da cidade, também falou a respeito:
“Se esse lugar foi batizado como Penny Lane por causa de James Penny, então isso precisará ser investigado. Algo precisaria acontecer e eu diria que aquela placa e aquela estrada correm risco de serem renomeadas.” Após toda polêmica, as suspeitas felizmente não foram confirmadas.
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De acordo com este artigo da Loudwire, o historiador Richard MacDonald participou dum grupo que comprova a primeira menção à travessa — ela ocorreu na década de 1840, quando a alameda ainda era conhecida somente como Pennies Lane. Para explicar o assunto, MacDonald também justifica que James Penny faleceu em 1799, mas já havia uma rua com seu nome em Ulverston, Cumbria. O historiador inclusive aponta que não seria comum um lugar tão rural naquela época receber um nome como tal.
Richard se diz impressionado com a atenção que a mídia deu ao assunto, já que estuda a origem de ruas há mais de uma década. “Não estamos acostumados a esse interesse maior da mídia nos nomes das ruas que remontam a isso, você sabe, aos séculos de 1700 e 1800 — não é algo que chega aos noticiários com facilidade,” afirma.
Menção ao racismo retirada
A alameda Penny Lane seguia exposta no Museu Internacional da Escravidão, justamente pelo suposto vínculo histórico com James Penny. Agora, a instituição de relíquias já comunicou que pretende retirar o lugar de seu histórico:
“Isso será um alívio para os fãs dos Beatles e para o setor de turismo local, mas também significa que o Museu da Escravidão pode continuar com o excelente trabalho que eles fazem para educar, informar e nos ajudar a aprender com a história”.
Já a origem real e verdadeira do nome da rua continua um mistério. Alguém aí tem algum aposta?