Elvis Presley, o Rei do Rock, viveu e morreu em sua própria casa, localizada em Graceland, em Memphis, Tennessee. Apesar da mansão ter sido transformada em ponto turístico, com os fãs podendo visitar cômodos da famosa casa, o andar de cima é um dos únicos espaços do imóvel que não são abertos ao público. O espaço é considerado uma área mais íntima de Elvis Presley e foi onde o astro veio a falecer. No entanto, a arquivista de Graceland, Angie Marchese, é uma profissional autorizada a transitar livremente pelo espaço que inclui o quarto de Elvis, cômodo pelo qual ela é responsável por manter organizado.
Durante uma recente sessão de perguntas e respostas ao vivo no Instagram, na mansão Graceland, a diretora de arquivos revelou alguns detalhes fascinantes sobre o misterioso espaço no andar de cima.
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Ela disse: “Parece que ele acabou de se levantar e sair. Faz parte do meu trabalho mantê-lo. Então vamos lá para manter o espaço”. Ela continuou: “O registro no toca-discos é o último registro que ele ouviu. Há um copo de isopor que fica em uma estante de livros”. E no final do vídeo, um fã perguntou: “Qual é o último disco que Elvis tocou que ainda está em seu toca-discos?“.
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No que, Angie revelou que era uma nova gravação de JD Sumner e The Stamps. Cabe ressaltar que Sumner era um cantor gospel americano conhecido por seus vocais baixos e o The Stamps acabou cantando no funeral do rei há 43 anos.
Elvis Presley, vale lembrar, era um grande fã da música gospel cristã, um gênero que ele mesmo costumava cantar. A arquivista de Graceland continuou: “Foi uma gravação que eles acabaram de fazer no estúdio assim que enviaram para Elvis. Na verdade, eu nunca toquei, então não conheço a música que está nela.” Angie acrescentou: “O rótulo contém apenas a data de gravação que diz ‘The Stamps’.
Tal fato não chega a surpreender os fãs mais devotos do astro, sabendo que a responsável pela mansão de Graceland e Lisa Marie Presley, filha de Elvis, exigem que o andar de cima seja mantido exatamente como o Rei do Rock deixou há quarenta e três anos.
Durante o vídeo, a arquivista de Graceland também falou sobre como o quarto de Elvis é mantido: “A cama está arrumada, então nós realmente a mantemos da maneira que Lisa quer que a preservemos”. Angie acrescentou: “Então, infelizmente, não podemos vê-lo, mas está resolvido.” Mais tarde no vídeo, sua câmera apontou as escadas perto da cozinha.
Angie revelou: “Essas escadas aqui na verdade levam ao patamar principal, o que levaria você ao quarto de Elvis. E é assim que Elvis desceria para a cozinha. Ele descia as escadas e vinha se sentir em casa aqui na cozinha.”
A CAUSA DA MORTE DE ELVIS PRESLEY
Quarenta anos depois, a causa da morte de Elvis Presley segue como alvo de discussões e teorias da conspiração. Porém, a conclusão que mais se repete é que o cantor teria falecido precocemente aos 42 anos devido a uma arritmia cardíaca súbita.
Por causa do grande mistério em torno da verdadeira causa da morte de Elvis Presley, a autópsia dele chegou a ser feita outras vezes. No ano de 1994, o médico legista Dr. Joseph Davis refez todas as análises da época e confirmou que o cantor realmente teve um “violento ataque cardíaco”.
Quase uma década depois, outra autoridade médica, o Dr. Forest Tennant, analisou os registros da morte de Elvis Presley e chegou a outra conclusão, mas que também apontava para uma arritmia cardíaca.
Tennant descreveu que o abuso de drogas e medicamentos teriam levado a overdoses que lesionaram o cérebro do dono da voz de “Jailhouse Rock”. Para o especialista médico, o uso exagerado de codeína junto a uma condição problemática não detectada em vida nas enzimas hepáticas teriam causado a arritmia cardíaca de Elvis Presley.
Sendo assim, as substâncias que Elvis Presley consumiu exageradamente ao longo da vida teriam acabado afetando seu cérebro, mas também fazendo seu coração parar de bater naquela tarde de 16 de agosto.
Em outubro de 1977, o jornal ‘The New York Times’ chegou a dar mais detalhes sobre as drogas e remédios que Elvis Presley tinha ingerido antes de morrer. E a causa da morte do Rei do Rock tem relação direta com esses remédios.
Naquela época, foram identificadas cerca de 10 substâncias, incluindo um anti-histamínico utilizado para febre e alergias, codeína (derivada do ópio e usada no alívio da dor), demerol e outros sedativos analgésicos como valium, além de altos níveis de metaqualona (droga com efeitos sedativo e hipnótico). Segundo análises, no corpo do astro foram encontradas entre 14 e 15 substâncias no corpo do astro no momento de sua morte na Mansão Graceland.
No livro ‘Elvis Presley, A Biography’, a autora Kathleen Tracy apontou que Elvis Presley passou a adotar medicamentos como uma maneira “de controlar sua ansiedade e ter ajuda para dormir”. Porém, na década de 1970, o uso acabou ficando excessivo e o corpo do cantor começou a sentir os efeitos do abuso das substâncias.