Após 11 anos, o julgamento decorrente do colapso fatal de um palco que estava sendo montado para um show de Madonna na cidade de Marselha, no sul da França, finalmente aconteceu. Nesta quarta-feira (17), quatro pessoas foram condenadas a dois anos de prisão.
Os juízes do tribunal de Marselha, cidade da apresentação em 2009, condenaram quatro réus acusados por homicídio e danos involuntários. Três pessoas foram absolvidas.
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Entenda o acidente:
Três dias antes de ela se apresentar no estádio de futebol Velodrome de Marselha, o teto do palco desabou, matando Charles Criscenzo, 52, e Charles Prow, 23.
Giuseppe di Silvestro, que estava entre os feridos, suicidou-se dois anos após o acidente do palco de Madonna.
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Depois de uma investigação de 10 anos, dois adiamentos e uma suspensão, o julgamento começou com a presidente do tribunal, Marie-Pierre Attali, destacando “a necessidade de prestar atenção às partes civis e seus entes queridos, que realmente precisam que este julgamento aconteça”.
Ela observou que atrasos adicionais, em particular devido ao coronavírus, devem ser evitados a todo custo. Entre os 11 réus estão Live Nation France 2006, que organizou o concerto, o Edwin Shirley Group (ESG) que foi dono do palco, Tour Concept France que ajudou a montá-lo, Mediaco, uma empresa que possuía um guindaste implicado no acidente, e Scott Seaton, cidadão britânico contratado pelo ESG como capataz.