Os dois cidadãos norte-americanos que acusaram Michael Jackson de abusar sexualmente deles quando crianças podem levar seus processos a julgamento novamente graças a uma atualização da lei estadunidense.
Wade Robson e James Safechuck, cujas acusações foram apresentadas no documentário Deixando Neverland, bem como em um processo de 2013 que foi julgado improcedente quatro anos depois, poderão voltar ao tribunal.
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Os dois homens apelaram da decisão de 2017 de dar por encerrado seus casos, devido a um estatuto de limitações, mas esses recursos estavam suspensos no tribunal de apelação. Agora, de acordo com o TMZ, o Tribunal de Apelação da Califórnia emitiu uma decisão provisória que poderia anular as decisões de 2017.
A decisão em definitivo foi justificada, em parte, pela falta de um prazo no qual as acusações civis ou criminais precisam ser apresentadas quando se trata de reivindicações de abuso sexual. Mas o estatuto de limitações para casos de abuso sexual infantil foi estendido desde a lei californiana.
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Se um julgamento for concedido, Robson e Safechuck poderão processar a Michael Jackson por milhões de dólares americanos, como tentaram fazê-lo seis anos atrás. A defesa do cantor, sua família e o próprio Jackson antes de morrer em 2009 negaram todas as acusações de má conduta sexual contra ele.
A decisão da Justiça estadunidense vem a tona após a repercussão histérica em torno das alegações feitas em Leaving Neverland e após a revelação de que Michael Jackson teria chorado depois de ser confrontado pelo ator Marlon Brando sobre os supostos abusos sexuais.
Mesmo sob as acusações em 2018, o astro do pop se manteve como a celebridade falecida mais bem paga do mundo, recebendo 7 bilhões de reais desde sua morte em 2009.