Um suspeito apontado como um dos organizadores do show do Belo, no pátio de uma escola no Complexo da Maré, alegou em depoimento à polícia que foi contratado por um dos DJs que tocaria no evento e que é apenas um prestador de serviço. Ele ainda revelou que não tem nenhuma ligação direta com o músico.
Célio Caetano confirmou ainda que nenhum evento acontece na favela sem consentimento do tráfico de drogas da região.
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As informações foram publicadas pelo jornal O Globo e confirmadas pelo UOL através da defesa do acusado. O advogado Walter Marcelino de Araújo Neto disse que o cliente recebeu R$ 5,5 mil de um dos DJs para fornecer e montar o equipamento de som no local e negou que ele seja um dos organizadores do show.
“A contratação do Belo foi feita pela Leleco Produções. Meu cliente é um prestador de serviço e não tem nenhum vínculo com o cantor, tanto é que os R$ 65 mil [valor do show] foram pagos à Belo’s Music [empresa do cantor], nem passou pelo Célio que recebeu os R$ 5.500 direto de um dos DJs”, disse o advogado à reportagem.
O traficante, Jorge Luiz Moura Barbosa, que controla o tráfico de drogas na região, também tem a participação apurada na contratação do evento. Ele é considerado foragido desde 2006. Todos são investigados pelos crimes de infração de medida sanitária preventiva, crime de epidemia, invasão de prédio público e organização criminosa.