Com o fim da “Reputation Tour” se aproximando, Taylor Swift fez uma grande mudança na carreira: decidiu mudar de gravadora. Após cumprir o seu contrato com a Big Machine Records do empresário Scott Borchetta (com quem assinou ainda no começo da carreira), a artista firmou um novo acordo com a Republic Records e a Universal Music Group
Taylor anunciou a mudança em sua conta oficial no Instagram, dando destaque a uma cláusula pioneira de seu contrato que determina que os lucros conseguidos pela gravadora no Spotify deverão ser redistribuídos diretamente para os artistas envolvidos no material.
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“Estou em êxtase por anunciar que minha casa musical será a Republic Records e o Universal Music Group. Ao longo dos anos, Sir Lucian Grainge e Monte Lipman tem sido parceiros incríveis. É fascinante para mim que eles – e o time da UMG – serão minha família, minha gravadora, daqui em diante. É também incrível saber que eu serei dona de todas minhas gravações ‘masters’ a partir de agora. É realmente importante para mim ter olho no olho com gravadora sobre o futuro de nossa indústria. Eu me sinto motivada por novas oportunidades criadas pelo mundo do streaming e o sempre mutável cenário de nossa indústria… Eu também me sinto fortemente que o streaming foi fundado e continua a prosperar baseado na mágica criada por artistas, compositores e produtores.
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As questões defendidas por Taylor Swift quanto ao mercado de streaming não são novidade. Por muito tempo, as músicas da cantora não permaneceram disponíveis no Spotify, por ela considerar injusta a porcentagem dos lucros repassada aos artistas.
Uma outra condição da cantora é que as gravações originais de suas novas canções não sejam propriedade da gravadora, mas que pertençam a ela. Esta cláusula do contrato dá mais liberdade a Taylor Swift quanto ao material que será lançado, seja na primeira e primeira edição de um álbum ou em relançamentos especiais do material.
“Havia uma condição que importava mais para mim do que qualquer outro ponto do acordo. Como parte do meu novo contrato com o Universal Music Group, eu pedi que todos os resultados de suas ações no Spotify resultem em distribuição de dinheiro para seus artistas, de maneira não-recuperável. Eles generosamente concordaram com isso, o que eles acreditam que serão termos muito melhores do que os pagos por outras gravadoras. Eu vejo isso como um sinal de que encabeçamos uma mudança positiva para os criadores – um objetivo que nunca vou parar de tentar ajudar a alcançar, de toda forma que eu puder. Também estou feliz de ter Sir Lucian Grange como parceiro nesses esforços”.
No comunicado postado nas redes sociais ainda agradeceu Scott Borchetta, empresário e proprietário da Big Machine Records, por “acreditar nela quando tinha 14 anos”.
“Eu quero expressar meu obrigada sincero a Scott Borchetta por acreditar em mim quando eu tinha 14 anos de idade e por me guiar por uma década de trabalho do qual sempre terei orgulho. Eu sou extremamente grata por fazer o que amo, especialmente com as pessoas com quem tenho sorte de trabalhar. A melhor coisa que eu tive sorte suficiente de receber foi a dedicação, a confiança e a lealdade dos fãs que tem se preocupado sobre as palavras e as melodias que eu tenho escrito. Meu maior objetivo nesta mudança é fazer vocês orgulhosos. Estou muito empolgada. Mal posso esperar para mostrar a vocês o que estou fazendo. Com amor, Taylor Swift”.