Um coletivo de artistas de hip-hop lançou um vídeo na última quarta-feira (dia 17) em protesto contra a candidatura de Jair Bolsonaro à presidência do país. No manifesto intitulado “Rap Pela Democracia”, cantores como Criolo, Emicida, Marcelo D2, Rael, Tássia Reis, BNegão, Rincon Sapiência, Tássia Reis e Rapin Hood protestam a favor dos valores democráticos no BRasil.
No vídeo os cantores pedem aos fãs do politizado gênero musical urbano que neste segundo turno das eleições não votem em Bolsonaro devido à ideologia autoritária e conservadora das suas propostas. Filipe Ret, um dos participantes do manifesto, afirma:“As ideias do Bolsonaro são irresponsáveis e ferem nosso senso crítico e nossa inteligência”.
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Já Marcelo D2, que vem tecendo críticas ao militar aposentado nas redes sociais, explicou: “Não viemos aqui para fazer campanha, nem passar pano para corrupção”. O rapper paulista Emicida também endossa o manifesto resgatando as origens multirraciais do surgimento do rap: “nasceu de imigrantes jamaicanos radicados no Bronx, em meio a chineses, latinos e afrodescendentes”.
O manifestou ainda defende que não se vote branco ou nulo, o que poderia ajudar o líder na campanha, Jair Bolsonaro. Assista abaixo:
Marcelo D2 critica Bolsonaro e internauta lhe chama de “maconheirinho”
Marcelo D2, tem usado sua conta no Twitter para fazer campanha contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). O rapper que sempre teve um comportamento mais politizado, vem criticando o militar aposentado e seus apoiadores.
Em uma das suas últimas postagens feitas no domingo (dia 14), Marcelo D2, disparou contra o candidato do PSL, questionando: “Me diz, como alguém vota num doente desses?”. Junto da pergunta, D2 postou um vídeo em que Bolsonaro aparece falando: “Tenho imunidade parlamentar, então posso falar: sou homofóbico, sim!”.
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