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Evan Rachel Wood revela que Marilyn Manson a estuprou em gravação de clipe

Publicado em 24/01/2022
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A atriz Evan Rachel Wood, ex-companheira de Marilyn Manson, revelou que o músico a estuprou na gravação de videoclipe em 2007. Tudo foi revelado durante o documentário “Phoenix Rising“, que estreou no Sundance Film Festival neste domingo (23).

“Nós discutimos uma cena de sexo simulada, mas uma vez que as câmeras estavam rodando, ele começou a me penetrar de verdade. Eu nunca tinha concordado com isso. Eu sou uma atriz profissional, eu tenho feito isso a minha vida toda, eu nunca estive em um set tão pouco profissional na minha vida até hoje. Era um caos completo, e eu não me sentia segura. Ninguém estava cuidando de mim”, disse Evan Rachel Wood.

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“Foi uma experiência realmente traumatizante filmar o clipe. Eu não sabia como me defender ou dizer não porque eu tinha sido condicionada e treinada para nunca responder – para simplesmente seguir em frente. Eu me senti nojenta e como se tivesse feito algo vergonhoso, e percebi que a equipe estava muito desconfortável e ninguém sabia o que fazer. Fui coagida a um ato sexual comercial sob falsos pretextos. Foi quando o primeiro crime foi cometido contra mim e eu fui essencialmente estuprada diante das câmeras”.

Evan Rachel Wood falará sobre acusações de abuso contra Marilyn Manson em doc

Evan Rachel Wood abordará sua decisão de acusar Marilyn Manson de abuso em um novo documentário, intitulado “Phoenix Rising”.

No ano passado, a atriz acusou publicamente Manson, seu ex-parceiro, de abuso, alegando que ele começou a aliciá-la quando ela era adolescente e “me abusou horrivelmente por anos”.

Depois de Wood, outras mulheres apresentaram suas próprias acusações contra o astro do rock, incluindo da atriz Esme Bianco.

Manson negou todas as alegações, afirmando que elas estavam “cínica e desonestamente procurando monetizar e explorar o movimento #MeToo ao lançar um ataque coordenado contra ele”.

De acordo com a Variety, “Phoenix Rising” vai estrear no Sundance Film Festival em 24 de janeiro antes de ir ao ar na HBO em duas partes “nos próximos meses”.

O filme foi dirigido pela cineasta Amy Berg, de quem Wood se aproximou em 2019 para trabalhar no projeto.

Falando à Variety, o diretora comentou sobre o plano original para o documentário: “Não era sobre Marilyn Manson e todo o seu mundo. Era sobre uma história de Erin Brockovich. Estávamos realmente focados em contar uma história sobre empoderamento, algo que oferecesse recursos para mulheres e homens que estão presos em situações de abuso. E era isso que estávamos fazendo – até que ela decidiu acusá-lo publicamente.”

Berg acrescentou que o filme explora a vida familiar da atriz, a carreira como atriz mirim, “e como ela foi forçada à idade adulta desde tão jovem” em papéis em filmes como ‘Aos Treze‘. “Ela é tão sincera conosco”, disse a diretora. “E é muito pessoal.”

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