Luísa Sonza costuma sofrer ataques nas redes sociais por conta do teor de suas músicas – em geral sobre sexo e requebrado. Mas a cantora prefere aproveitar as polêmicas envolvendo seu nome para alavancar a carreira, em vez de sucumbir aos haters.
Em entrevista ao jornal O Globo, a cantora rebateu as críticas ao teor de suas canções: “Eu tenho 22 anos, meus hormônios estão à flor da pele, eu me acho uma gostosa. Vocês querem que eu cante sobre o quê? Sobre a Revolução Industrial?”, disse Luísa Sonza.
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Em seus clipes, ela não tem medo de ousar – e às vezes classificado como impróprio para menores de 18 anos pelo YouTube. Foi o caso do vídeo de “Atenção”, parceria com Pedro Sampaio. Para a cantora, gaúcha isso não passa de machismo.
“O Brasil como um país estruturalmente machista e patriarcal tem uma resistência muito grande ao que as artistas do pop querem falar. Existe um julgamento prévio, muito antes de escutar as músicas. As pessoas não querem ver as mulheres tendo o controle do seu próprio corpo. E as artistas do pop têm controle do corpo, da carreira, do dinheiro, da legião de fãs. Isso demonstra uma grande força e causa um estranhamento absurdo. Aqui, estamos acostumados a ver homens falando barbaridades, mas mulheres, não. É sempre tudo bem quando a mulher está mostrando a bunda em segundo plano num clipe, com os caras cantando sobre ela. Mas, quando a mulher está em primeiro plano, mostrando que pagou aquele clipe com o próprio dinheiro, aí é considerado um absurdo, feio”, acredita.